“Se um Deus bondoso e infinitamente poderoso governa este mundo, como podemos justificar os ciclones, os terremotos, a pestilência e a fome? Como podemos justificar o câncer, os micróbios, a difteria e milhares de outras doenças que atacam durante a infância? Como podemos justificar as bestas selvagens que devoram seres humanos e as serpentes cujas mordidas são letais? Como podemos justificar um mundo onde a vida alimenta-se da vida? Será que os bicos, garras, dentes e presas foram inventados e produzidos pela infinita misericórdia? A bondade infinita deu asas às águias para que suas presas fugazes pudessem ser arrebatadas? A bondade infinita criou os animais de rapina com a intenção de que eles devorassem os fracos e os desamparados? A bondade infinita criou as inumeráveis criaturas inúteis que se reproduzem dentro de outros seres e se alimentam de sua carne? A sabedoria infinita produziu intencionalmente os seres microscópicos que se alimentam do nervo óptico? Pense na idéia de cegar um homem para satisfazer o apetite de um micróbio! Pense na vida alimentando-se da própria vida! Pense nas vítimas! Pense no Niagara de sangue derramando-se no precipício da crueldade!”
Porque sou agnóstico
Tópicos
doenças , mundo , dor , sabedoria , fome , vida , homens , deus , ser , humano , micróbio , infinito , precipício , câncer , homem , vida , governo , mundo , ideia , deus , animal , doença , preso , sangue , próprio , carne , intenção , vítima , dente , alimento , fome , milhar , asa , ciclone , onde , bondade , óptica , outro , garra , terremoto , criatura , poderoso , rapina , infância , serpente , bicoRobert Green Ingersoll 38
1833–1899Citações relacionadas

“O malte fez mais do que Milton poderia para justificar os caminhos de Deus para o homem”
And malt does more than Milton can. To justify God's ways to man
Collected poems - Página 88, de Alfred Edward Housman - Publicado por Holt, Rinehart and Winston, 1965 - 254 páginas

O Evangelho segundo o Espíritismo - Tradução Evandro Noleto Bezerra

“Em política, perseguir um homem não é apenas engrandecê-lo, mas também justificar-lhe o passado.”