Júlio Dantas: Mulher

“A mulher só ama quando admira; para amar um homem precisa de se sentir inferior a ele.”

“Procura ser tão gentil com a tua mulher como no tempo que a conquistaste.”

“As mulheres não se dão ao trabalho de justificar e de analisar as suas afeições.”

“Pode secar-se, num coração de mulher, a seiva de todos os amores; nunca se extinguirá a do amor materno.”

“Não são as mulheres muito inteligentes que despertam as maiores paixões. A inteligência tem qualquer coisa de ágil, de másculo, de irritante, que repele a sensualidade misteriosa do homem.”

“Querer que uma mulher ame toda a vida, é tão absurdo como querer que a Primavera dure todo o ano.”

“Uma mulher é sempre uma interrogação.”

“Se as mulheres bonitas tivessem todos os amantes que lhes atribuem, não havia maior castigo do que a beleza.”

“Na sua fúria de masculinização, a mulher começou por nos encantar, e, estejamos certos, há-de acabar por nos bater.”

“A boca, é nas mulheres, a feição que menos nos esquece.”

“Não há felicidade no casamento, quando a mulher não reconhece a superioridade do marido.”

“A mulher que se beijou e não se teve, que se adivinhou e não se possuiu, transforma-se para nós numa obsessão, numa preocupação doentia.”

“As mulheres podem bem não conhecer os homens; mas conhecem-se bem umas às outras.”

“As mulheres que atravessam a zona perigosa dos quarenta anos nunca se consideram felizes.”

“Só permanecem na mulher as modas que agradam aos homens.”

“A inteligência e a vivacidade da mulher afugentam de ordinário os homens medíocres, cujo orgulho de posse prefere, à beleza vivaz e raciocinadora, a beleza triste, passiva, submissa e silenciosa.”

“Todas as mulheres que amam se parecem, e todas as mulheres que mentem, mentem da mesma maneira.”

“Todas as mulheres têm na vida uma hora perigosa. Essa hora decide da sua existência inteira. É a hora do Diabo. É o instante de fragilidade em que sucumbem para sempre, ou em que para sempre se salvam.”

“Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade pura, a amizade intelectual é impossível. O homem e a mulher são, fundamentalmente, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para se amar - ou para se devorar.”