Friedrich Nietzsche: Citações de amor (página 2)

“Acaso vos aconselho o amor ao próximo? Antes vos aconselho a fuga do "próximo" e o amor ao remoto!”

“A melhor cura para o amor é ainda aquele remédio eterno: amor retribuído.”

“O amor por um só é uma barbaridade: porque se exerce à custa de todos os outros. O mesmo quanto ao amor por Deus.”

“Até Deus tem um inferno: é o seu amor pelos homens.”

“Todas as espécies de inclinações, de amizades, de amor são, simultaneamente, fisiológicas. Ninguém entre nós consegue saber quais as profundezas e quais as alturas que a realidade física atinge.”

“Os homens graves e melancólicos ficam mais leves graças ao que torna os outros pesados, o ódio e o amor, e assim surgem de vez em quando à sua superfície.”

“Onde não intervém o amor ou o ódio, a mulher sai-se mediocremente.”

“O amor revela as qualidades sublimes e ocultas do que ama, - o que nele há de raro, de excepcional: nesse aspecto facilmente engana quanto ao que nele há de habitual.”

“Aquilo que se faz por amor, parece ir sempre além dos limites do bem e do mal.”

“Quando o amor ou o ódio não participa do jogo, a mulher é jogadora medíocre.”

“Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.”

“Bem que existe no mundo, aqui e ali, uma espécie de continuação do amor, na qual a cobiçosa ânsia que duas pessoas têm uma pela outra deu lugar a um novo desejo e cobiça, a uma elevada sede conjunta de um ideal acima delas: mas quem conhece tal amor? Quem o experimentou? Seu verdadeiro nome é amizade.”

“O amor é o estado em que o homem vê sobretudo as coisas como elas não são.”

“Nosso amor ao próximo - não é ele uma ânsia por nova propriedade? E igualmente o nosso amor ao saber, à verdade, e toda ânsia por novidades?”