“Escrever é lembrar-se. Mas ler é, também, lembrar-se.”
Mauriac apud Dad Squarisi, (6 de agosto de 2006 - "Dicas de português - Escrever é...". Correio Braziliense, Caderno C, p. 4.)
François Charles Mauriac foi um escritor francês.
Foi laureado com o prêmio Nobel de Literatura de 1952, em reconhecimento "à profunda impregnação espiritual e artística com que seus romances penetraram o drama da vida humana". Educado em sua cidade natal, na escola "Des Marianistes" e no liceu Grand-Lebrun, de formação católica, Mauriac refletirá em sua obra a influência de Pascal e Francis Jammes, um conflito trágico entre o amor da religião e as tentações. Sobre ele disse Otto Maria Carpeaux: "Mauriac é um mestre: ninguém negará este título ao autor de numerosos romances tão fascinantes como Thérèse Desqueyroux e Le Noeud de Vipères, que desnudam com força incomparável as almas pecadoras ele é assim "o maior representante do romance psicológico da tradição francesa".
Iniciou sua carreira em 1909, com um livro de poemas . Publicou estudos biográficos e críticos, colaborou também em revistas e jornais franceses, tendo mantido por muitos anos seu "Bloc Notes", coluna publicada inicialmente no jornal La Table ronde, depois no Le Figaro, e a partir de 1955 na revista L'Express. François Mauriac entrou para a Academia Francesa de Letras, em 1933, ocupando a cadeira 22.
Entre suas obras de cunho crítico se encontra um famoso ensaio contra a pena de morte, que levou a uma coleta de assinaturas pelo fim da pena de morte na França, após a Segunda Guerra Mundial. Albert Camus, entre outros, participaram assinando a petição.
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“Escrever é lembrar-se. Mas ler é, também, lembrar-se.”
Mauriac apud Dad Squarisi, (6 de agosto de 2006 - "Dicas de português - Escrever é...". Correio Braziliense, Caderno C, p. 4.)
“O romancista é, de todos os homens, aquele que mais se parece com Deus: ele é o imitador de Deus.”
Le romancier est, de tous les hommes, celui qui ressemble le plus à Dieu: il est le singe de Dieu.
Le roman - página 7, François Mauriac - Cahiers de la quinzaine, 1928 - 136 páginas