Frases de Elena Ferrante

Elena Ferrante é o pseudônimo de uma escritora italiana, cuja identidade é mantida em segredo. Especula-se que seja uma tradutora.

A autora concede poucas entrevistas, todas elas por escrito e intermediadas pelas suas editoras italianas. Nelas, explica que optou pelo anonimato para poder escrever com liberdade, e também para que a recepção de seus livros não seja influenciada por uma imagem pública. Especula-se, com base nas suas obras, que tenha nascido em Nápoles, uma vez que livros como a tetralogia "Série Napolitana", trazem uma descrição detalhada da cidade e de seus costumes. Através de suas obras, é possível perceber que Elena Ferrante apresenta um sólido conhecimento dos autores clássicos gregos e latinos.

O escritor italiano Domenico Starnone - que já foi apontado como o autor das obras assinadas por Ferrante - nega as especulações.

Em outubro de 2016, o jornalista italiano Tommaso Debenedetti publicou um artigo polêmico em que revela que a escritora é, na verdade, uma tradutora chamada Anita Raja. Anita é filha de uma alemã que foi para Itália após do Holocausto. É casada com o escritor Domenico Starnone. Em sua obra, alguns temas são recorrentes, como a infância, a maternidade, o casamento e as relações entre homens e mulheres. Wikipedia  

✵ 1943   •   Outros nomes Έλενα Φεράντε, النا فرانته, エレナ・フェッランテ

Obras

The Story of a New Name
Elena Ferrante
My Brilliant Friend
Elena Ferrante
Elena Ferrante: 48   citações 11   Curtidas

Elena Ferrante Frases famosas

Citações de vida de Elena Ferrante

Elena Ferrante frases e citações

“Fiz a descida toda no escuro. Agora via-se a Lua entre nuvens ralas de rebordos claros e a noite estava perfumada, ouvia-se o ruído hipnótico das ondas. Já na praia tirei os sapatos, a areia era fria, uma luz azul-cinza alongava-se até ao mar e depois espalhava-se pela extensão trémula da água. Pensei: sim, a Lila tem razão, a beleza das coisas é uma caracterização, o céu é o trono do medo; estou viva, neste momento, aqui a dez passos da água e na verdade isso não é belo, é aterrador; faço parte, juntamente com esta praia, com o mar, com o fervilhar de todas as formas animais, do terror universal; neste momento sou a partícula infinitesimal através da qual o terror de cada coisa toma consciência de si; eu; eu que oiço o ruído do mar, que sinto a humidade e a areia fria; eu que imagino Ischia inteira, os corpos abraçados de Nino e Lila, Stefano a dormir sozinho na casa nova cada vez menos nova, as Fúrias a favorecerem a felicidade de hoje para alimentarem a violência de amanhã. Sim, é verdade, tenho muito medo e por isso desejo que tudo acabe depressa, que as imagens dos pesadelos me comam a alma. Desejo que desta obscuridade saiam bandos de cães raivosos, víboras, escorpiões, enormes serpentes marinhas. Desejo que enquanto estou aqui sentada, à beira do mar, surjam da noite assassinos que me martirizem o corpo. Oh, sim, que eu seja castigada pela minha inadaptação, que me aconteça o pior, algo tão devastador que me impeça de fazer frente a esta noite, ao dia de amanhã, às horas e aos dias que me confirmarão, com provas cada vez mais esmagadoras, a minha constituição inadequada.”

Elena Ferrante: Frases em inglês

“The circle of an empty day is brutal and at night it tightens around your neck like a noose.”

Elena Ferrante livro The Days of Abandonment

Fonte: The Days of Abandonment

“Words: with them you can do and undo as you please.”

Elena Ferrante livro The Story of a New Name

Fonte: The Story of a New Name

“Nowhere is it written that you can’t do it.”

Elena Ferrante livro My Brilliant Friend

Fonte: My Brilliant Friend

“Certainly, female writing exists, but mainly because even writing is powerfully conditioned by the historical-cultural construction that is gender. That said, gender has an increasingly wide mesh, its rules have been relaxed, and it is more and more difficult to reconstruct what has influenced and formed us as writers…”

On the concept of “female writing” in “In a rare interview, Elena Ferrante describes the writing process behind the Neapolitan novels” https://www.latimes.com/books/la-ca-jc-elena-ferrante-interview-20180517-htmlstory.html in Los Angeles Times (2018 May 17)

“I don’t know if my writing has the energy you say it does. Of course, if that energy exists, it’s because either it finds no other outlets or, consciously or not, I’ve refused to give it other outlets. Of course, when I write, I draw on parts of myself, of my memory, that are agitated, fragmented, that make me uncomfortable. A story, in my view, is worth writing only if its core comes from there.”

On being told that her writing is energeticin “In a rare interview, Elena Ferrante describes the writing process behind the Neapolitan novels” https://www.latimes.com/books/la-ca-jc-elena-ferrante-interview-20180517-htmlstory.html in Los Angeles Times (2018 May 17)

“No, I never plan my stories. A detailed outline is enough for me to lose interest in the whole thing. Even a brief oral summary makes the desire to write what I have in mind vanish. I am one of those who begin to write knowing only a few essential features of the story they intend to tell. The rest they discover line by line.”

On not planning her stories in advance in “In a rare interview, Elena Ferrante describes the writing process behind the Neapolitan novels” https://www.latimes.com/books/la-ca-jc-elena-ferrante-interview-20180517-htmlstory.html in Los Angeles Times (2018 May 17)