Frases sobre graduação

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da graduação, estudo, professor, curso.

Frases sobre graduação

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“A outros respeitos, a Escola Livre valeu-me como experiência pedagógica nova por três razões especiais. Primeiro, foi nela que conheci e convivi com um professor como Herbert Baldus, um homem generoso e de inteligência invulgar, sempre pronto para estimular os jovens de talento ou para apoiar inovações promissoras. Ficamos amigos íntimos para o resto da vida. Segundo, o seminário do Dr. Donald Pierson dava-me azo para estudar melhor a célebre <>, da qual ele se considerava um representante. Dadas as analogias entre Chicago e São Paulo e os nossos propósitos de expandir aqui a investigação sociológica, a tentativa de converter Chicago em um laboratório (ou um campo especial de trabalho concentrado dos sociólogos) atraía o melhor da minha imaginação. Terceiro, ao corpo docente da Escola Livre pertenciam professores brasileiros recém-chegados dos Estados Unidos. Inscrevi-me nos cursos de Mário Wagner Vieira da Cunha e Octávio da Costa Eduardo, pois estava curioso em verificar até onde haviam chegado, realizando a pós-graduação e o doutoramento em algumas das melhores universidades norte-americanas. O problema, para mim, consistia em indagar se se podia fazer a mesma coisa a partir da Universidade de São Paulo e, nesta hipótese, que estratégia (ou estratégias) se deveria montar. Uma avaliação que, quando chegou o momento, me ajudou a imprimir uma diretriz diversa da que prevalecia antes (e à qual fora submetido), na orientação dos candidatos a doutoramento. Além desses três pontos, a Escola Livre ficou presa à minha carreira acadêmica. Nela enfrentei e venci o primeiro <> por que deveria passar, para a obtenção do grau de mestre em Ciências Sociais (em 1947, com A Organização social dos Tupinambá). Esse não é um liame secundário, mesmo depois de rompidos os vínculos com a profissão”.”

Florestan Fernandes (1920–1995)
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“Foi assim que, de uma hora para outra, habituei-me a uma vida sem leitura.
Pensando bem, isso era muito estranho, pois, desde criança, minha vida gravitava
em torno dos livros. No primário, eu lia os livros da biblioteca e gastava
praticamente toda a minha mesada em livros. Economizava até o dinheiro do
lanche para comprá-los. No fundamental e no ensino médio, não havia ninguém
que lesse mais do que eu. Eu era a filha do meio dentre cinco irmãos e meus
pa1s estavam sempre ocupados com o trabalho. Ninguém da família se
importava comigo. Por isso, eu podia ler à vontade, do jeito que eu bem
entendesse. Eu sempre participava de concursos de ensaios literários. O que me
interessava era o prêmio em cupons de livros, e não foram poucas as vezes em
que ganhei. Na faculdade, cursei letras, inglês, e sempre tirei boas notas. A
monografia de conclusão de curso foi sobre Katherine Mansfield, e fui aprovada
com nota máxima. Os professores me perguntaram se eu não queria continuar
na faculdade e seguir carreira na pós-graduação. Mas, naquela época, eu queria
conhecer o mundo. Sinceramente, eu não fazia o tipo intelectual, e estava ciente
disso. Eu simplesmente gostava de ler livros. E, mesmo que eu optasse por
continuar os estudos, minha família não teria condições financeiras para arcar
com as despesas de uma pós-graduação. Não que fôssemos pobres, mas eu tinha
ainda duas irmãs mais novas. Por isso, assim que me formei, tratei logo de sair
de casa e conquistar minha independência. Literalmente, eu precisava sobreviver
com as próprias mãos”

Haruki Murakami (1949) Escritor japonês

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“Tenho o senhor Paulo Ribeiro, que é licenciado em hotelaria com uma pós-graduação em mini-bares.”

" Falta informação sobre a selecção das quinas ", Mixórdia de Temáticas 05-06-2012