“Nunca amamos alguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isto é verdade em toda a escala do amor. No amos sexual buscamos um prazer nosso por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa. O onanista é objecto, mas, em exacta verdade, o onanista é a perfeita expressão lógica do amoroso. É o único que não disfarça nem se engana.”
Livro do Desassossego por Bernardo Soares 1ª parte
Citações relacionadas

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 125)
Autobiografia sem Factos

“Nunca devemos julgar as pessoas que amamos. O amor que não é cego, não é amor.”

“Nós amamos a verdade, nós amamos a Deus, todos nós amamos os homens”
nous aimons la vérité, nous aimons Dieu, nous aimons tous les hommes
Raison et raisons: essais détachés - Página 120, Jacques Maritain - Egloff, 1948, 7a. ed. - 358 páginas

Variante: A pessoa que amamos no início não é a mesma que amamos no fim, e que o amor não é uma meta e sim um processo através do qual uma pessoa tenta conhecer outra.