“Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da húmida terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.
Leis feitas, 'státuas vistas, odes findas -
Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Poente, porque não elas?
Somos contos contando contos, nada.”
Texto Crítico das Odes de Fernando Pessoa – Ricardo Reis: Tradição Impressa Revista e Inéditos
Citações relacionadas

“Não se conta tudo porque o tudo é um oco nada.”

“Nada disto tu viste, nada te contei, nada é teu.”
Não Te Deixarei Morrer, David Crockett