“Partirei de Madrugada

Um dia partirei de madrugada
Enquanto o sol dormir.
Libertar-me-ei do pó, do nada
Que o tempo se encarregou de me cobrir.
Partirei só com a minha alma
Tal como nasci.
Leve como as borboletas,
Sem anéis, as mãos vazias
Para me encontrar com as violetas!”

— Fausta Ripado

Última atualização 8 de Julho de 2019. História

Tópicos

dia , tempo , sol , alma , vazio , madrugada , anel , nada , borboleta , enquanto , mães , dormir , leve

Fausta Ripado 1

Citações relacionadas

“O que há de mais tarde do que a madrugada? Mas não será a madrugada o alvorecer de um novo dia?”

Cícero (-106–-43 a.C.) orador e político romano

“Madrugada fria.
A lua no fim da rua
vê nascer o dia.”

Ronaldo Bomfim

“Não há de ser nada pois sei que a madrugada acaba quando a lua se põe…”

Fernando Anitelli (1974)

“A madrugada é um presente do dia
Tão sincero quanto um sorriso de uma criança”

Wanderson Miguel

“Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia.”

Marisa Monte (1967) cantora e compositora brasileira

“Por que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?”

Guilherme de Almeida (1890–1969)

“Sim, existe sorte em um processo legal, mas ela só aparece de madrugada. Você ainda me encontra na biblioteca de madrugada, procurando a sorte.”

Louis Nizer (1902–1994)

Yes, there's such a thing as luck in trial law but it only comes at 3 o'clock in the morning. . . . You'll still find me in the library looking for luck at 3 o'clock in the morning.
citado em "How to win jury trials: building credibility with judges and jurors" ‎- Página 113, de Stephen D. Easton - ALI-ABA, 1998, ISBN 0831807814, 9780831807818 - 239 páginas
Atribuídas

“E se um dia hei de ser pó, cinza e nada, que seja minha noite uma alvorada, que eu saiba me perder para me encontrar…”

Florbela Espanca (1894–1930) poetisa portuguesa

“Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo”

Sophia de Mello Breyner Andresen (1919–2004) poetisa portuguesa

O Nome das Coisas (1977)

“Passeio de madrugada
os meus sapatos
empapados de orvalho”

Rogério Martins (1963)

“Partirei de MadrugadaUm dia partirei de madrugadaEnquanto o sol dormir.Libertar-me-ei do pó, do nadaQue o tempo se encarregou de me cobrir.Partirei só com a minha almaTal como nasci.Leve como as borboletas,Sem anéis, as mãos vaziasPara me encontrar com as violetas!”

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Fausta Ripado 1

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“Partirei de Madrugada

Um dia partirei de madrugada
Enquanto o sol dormir.
Libertar-me-ei do pó, do nada
Que o tempo se encarregou de me cobrir.
Partirei só com a minha alma
Tal como nasci.
Leve como as borboletas,
Sem anéis, as mãos vazias
Para me encontrar com as violetas!”