“Essa festa de Bodas de Ouro virou legenda de família. Fala-se nela até hoje. Serve nossa cronologia. Nas bodas. No tempo das bodas. Antes das bodas. Depois das bodas. O retrato das bodas.”

“Só o cinismo redime um casamento. É preciso muito cinismo para que um casal chegue às bodas de ouro.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

“Acabavam de festejar as bodas de ouro e não sabiam viver, nem um momento, um sem o outro, nem sem pensarem um no outro, e cada vez sabiam menos à medida que se agravava a velhice”

Gabriel García Márquez (1927–2014)

“Tudo que deixei de dizer
virou ouro
mas onde eu enterrei
meu tesouro?”

Riz de Ferelas livro Renascença

“Quem foi que disse que mulher feia só serve prá peidar em festa.”

Falcão (músico) (1957) cantor brasileiro

na música "As bonitas que me perdoem, mas a feiúra é de lascar"

“Solteiro: um homem que tem a sorte de celebrar as festas de família fora de casa.”

Noel Clarasó (1899–1985)

“A foto-retrato é um campo cerrado de forças. Quatro imaginários aí se cruzam… diante da objetiva, sou ao mesmo tempo, aquele que a fotografia me julga e aquele de que se serve para exibir sua arte.”

Roland Barthes (1915–1980)

La photo-portrait est un champ clos de forces. Quatre imaginaires s’y croisent, s’y affrontent, s’y déforment. Devant l’objectif, je suis à la fois celui que je me crois, celui que je voudrais qu’on me croie, celui que le photographe me croit et celui dont il se sert pour exhiber son ar
La chambre claire‎ - Página 29, Roland Barthes - Éditions de l'Étoile, 1980 - 192 páginas

“Antes saíamos de fininho de casa para irmos à festa, agora saímos de fininho da festa para irmos para casa.”

Alessandro Teodoro

Antes era bom, agora também! Os tempos mudam, as pessoas também.

“A gente não fala de trabalho (em casa) quando está com a família reunida.”

Glória Menezes (1934) Atriz brasileira

No Programa Amaury Jr. ao lado do marido Tarcísio Meira e e do filho Tarcisio Filho, num dia 12.

“Ante as crises da vida. Não te revoltes. Serve.”

Emmanuel (1958)

“As famílias burguesas dos séculos XVIII e XIX, como indica Sontag, posavam para retratos de forma a proclamar o status da família, ao passo que, hoje em dia, o álbum de fotografias da família atesta a existência do indivíduo (…) Entre os ''muitos usos narcisistas'' que Sontag atribuiu a câmera, a ''auto-vigilância'' situa-se entre os mais importantes (…) porque torna o senso de identidade dependente do consumo de imagens do eu, ao mesmo tempo colocando em questão a realidade do mundo exterior.”

Christopher Lasch livro The Culture of Narcissism

The Culture of Narcissism: American Life in an Age of Diminishing Expectations