Frases de Juvenal

Décimo Júnio Juvenal , foi um poeta e retórico romano, autor das Sátiras.

Os detalhes da vida do autor são obscuros, embora referências aos seus textos feitas no final do século I e começo do século II fixem as datas mais remotas de seus textos. De acordo com o poeta Lucílio - o criador do gênero satírico romano - e também de tradições poéticas que incluem Horácio e Pérsio, Juvenal escreveu pelo menos 16 poemas em hexâmetro dactílico cobrindo de forma enciclopédica os fatos do mundo romano. Apesar de as Sátiras serem uma fonte vital para o estudo da Roma Antiga a partir de um vasto conjunto de perspectivas, as suas hipérboles e a sua maneira sarcástica de se expressar fazem com que a utilização de suas declarações seja um fato problemático, para dizer o mínimo. À primeira vista, a obra poderia ser entendida como uma crítica ao paganismo de Roma, talvez tentando garantir sua sobrevivência dentro da monástica cristã - um estrangulamento na preservação dos textos antigos, onde a maioria dos textos antigos foi perdida.

O livro de Juvenal inspirou muitos autores, incluindo Samuel Johnson, que modelou seus poemas "London" na terceira Sátira e "The Vanity of Human Wishes , na décima.

As Sátiras também são a fonte de muitas máximas filosóficas bem conhecidas, incluindo:

Sobre os romanos, que antes eram tão poderosos, tornaram-se escravos de prazeres corruptores e só precisam de pão e circo

Que - em vez de riqueza, poder, ou crianças - os homens devem orar por uma "mente sã num corpo sadio" ,

Uma mulher valorosa como as sabinas é uma ave tão rara quanto um cisne negro

E propõe a questão de quem pode ser confiável, considerando a ideia de manter as esposas trancadas e sob vigilância:

E quem vai vigiar os vigias? .

As informações precisas sobre a vida do autor não podem ser seguramente reconstruídas com base em evidências atualmente disponíveis. O Vita Iuvenalis , uma biografia do autor, que foi associada com seus manuscritos, o mais tardar no Século X, é pouco ou nada mais do que uma extrapolação das Sátiras. É esse o texto que dá ao autor o tria nomina de Decimus Iunius Iuvenalis e é a melhor fonte da ideia de que Juvenal foi exilado em algum momento para o Egito ou para a Britânia.

No livro III, a personagem Umbricius promete ouvir as Sátiras se o narrador voltar de Roma para o seu Aquino . No século 19, uma inscrição dedicatória teria sido encontrada em Aquino com o texto:

. A inscrição convenientemente suspeita se perdeu e - se verdadeira - não teria certamente se referido ao autor ou à sua família, já que só seu cognome era conhecido.

Inúmeras tentativas de construir uma narrativa biográfica do autor a partir de sua obra têm sido feitas, notadamente por Gilbert Highet. Suposições, por exemplo, de que ele fosse relativamente pobre e dependente do mecenato artístico são comumente derivadas do livro VII das Sátiras, no qual ele manifesta o seu pesar em virtude da parcimônia da elite que, há tempos, deixara o patronato de lado. Leituras positivistas de textos antigos têm a desconfiança geral dos especialistas mais recentes. É virtualmente impossível lançar luz sobre a vida de Juvenal a partir de referências a outros autores. Há somente três potenciais referências a "Iuvenalis", todas nos epigramas de Marcial. No primeiro deles, Marcial compara sua amizade com Iuvenalis aos laços do Dioskouroi.

✵ 1. Janeiro 50 d.C.
Juvenal photo

Obras

Sátiras
Juvenal
Juvenal: 60   citações 83   Curtidas

Juvenal Frases famosas

“Nunca é longe demais o caminho que nos conduz à casa de um amigo.”

Variante: Nunca é largo o caminho que conduz à casa de um amigo.

Citações de vida de Juvenal

Citações de homens de Juvenal

“Nenhum homem se tornou extremamente perverso de uma vez.”

Nemo repente fuit turpissimus.
Satires, II, linha 83.

Juvenal frases e citações

“Quem vigia os vigilantes?”

sed quis custodiet ipsos custodes?
Satiren (Satirae, Satyrae) VI, 347f
Variante: Quem vigiará
os vigias?

“A nobreza é a maior das virtudes.”

nobilitas sola est atque unica virtus
Satiren VIII, 20

“A reputação e o crédito dependem apenas da riqueza que se guarda no cofre.”

Variante: A reputação e o crédito dependem apenas
da riqueza que se guarda no cofre.

Juvenal: Frases em inglês

“It is difficult not to write satire.”
Difficile est saturam non scribere.

Juvenal livro Sátiras

I, line 30.
Satires, Satire I

“We are now suffering the evils of a long peace. Luxury, more deadly than war, broods over the city, and avenges a conquered world.”
Nunc patimur longae pacis mala, saevior armis luxuria incubuit victumque ulciscitur orbem.

Juvenal livro Sátiras

VI, line 292.
Satires, Satire VI

“Dedicate one’s life to truth.”
Vitam impendere vero.

Juvenal livro Sátiras

IV, line 91.
Satires, Satire IV

“No man will get my help in robbery, and therefore no governor will take me on his staff”
me nemo ministro fur erit, atque ideo nulli comes exeo

Juvenal livro Sátiras

III, line 46.
Satires, Satire III

“The Indian tiger lives in perfect peace with the fierce
Tigress, and savage bears live together in harmony.”

Indica tigris agit rabida cum tigride pacem perpetuam, saevis inter se convenit ursis.

Juvenal livro Sátiras

XV, lines 163-164; translation by A.S. Kilne
Satires, Satire XV

“Honesty is praised and starves.”
Probitas laudatur et alget

Juvenal livro Sátiras

I, line 74.
Variant translation: Honesty is praised and is left out in the cold.
Satires, Satire I

“Virtue is the one and only nobility.”
Nobilitas sola est atque unica virtus.

Juvenal livro Sátiras

VIII, line 20.
Compare : We'll shine in more substantial honours, And to be noble we'll be good.
Thomas Percy, Winifreda (1720).
Satires, Satire VI
Variante: Nobility is the one only virtue.

“The people that once bestowed commands, consulships, legions, and all else, now meddles no more and longs eagerly for just two things — bread and circuses!”
Nam qui dabat olim imperium, fasces, legiones, omnia, nunc se continet atque duas tantum res anxius optat, panem et circenses.

Juvenal livro Sátiras

Nam qui dabat olim
imperium, fasces, legiones, omnia, nunc se
continet atque duas tantum res anxius optat,
panem et circenses.
X, line 78; see bread and circuses.
Satires, Satire X

“Count it the greatest sin to prefer life to honor, and for the sake of living to lose what makes life worth living.”
Summum crede nefas animam praeferre pudori et propter vitam vivendi perdere causas.

Juvenal livro Sátiras

VIII, line 83.
Satires, Satire VIII

“Censure pardons the raven, but is visited upon the dove.”
Dat veniam corvis, vexat censura columbas.

Juvenal livro Sátiras

II, line 63.
Satires, Satire II

“But who will guard the guardians themselves?”
Sed quis custodiet ipsos custodes?

Juvenal livro Sátiras

VI, line 347
Variant translations:
But who is to guard the guards themselves?
Translated by Lewis Evans, in The Satires of Juvenal, Persius, Sulpicia, and Lucilius (1861), p. 51
Who watches the watchmen?
Famous variant used in the graphic novel, Watchmen by Alan Moore and Dave Gibbons.
The original context is that a husband might lock his wife in the house to prevent her adulteries, but she is cunning and will start with the guards; hence, who guards the guards? The phrase has come to be applied broadly to people or organisations acting against dishonesty or corruption, esp. in public life. See Quis custodiet ipsos custodes? at Wikipedia.
Satires, Satire VI

“But you will soon pay for it, my friend, when you take off your clothes, and with distended stomach carry your peacock into the bath undigested! Hence a sudden death, and an intestate old age; the new and merry tale runs the round of every dinner-table, and the corpse is carried forth to burial amid the cheers of enraged friends!”
Poena tamen praesens, cum tu deponis amictus turgidus et crudum pavonem in balnea portas. hinc subitae mortes atque intestata senectus; it nova nec tristis per cunctas fabula cenas: ducitur iratis plaudendum funus amicis.

Juvenal livro Sátiras

Poena tamen praesens, cum tu deponis amictus
turgidus et crudum pavonem in balnea portas.
hinc subitae mortes atque intestata senectus;
it nova nec tristis per cunctas fabula cenas:
ducitur iratis plaudendum funus amicis.
I, line 142.
Satires, Satire I

“The traveller with empty pockets will sing in the thief's face.”
Cantabit vacuus coram latrone viator.

Juvenal livro Sátiras

X, line 22.
Satires, Satire X

“Bitter poverty has no harder pang than that it makes men ridiculous.”
Nil habet infelix paupertas durius in se, quam quod ridiculos homines facit.

Juvenal livro Sátiras

Nil habet infelix paupertas durius in se,
quam quod ridiculos homines facit.
III, line 152-3.
Variant translations:
Of all the Griefs that harrass the Distrest,
Sure the most bitter is a scornful Jest.
As translated by Samuel Johnson
The hardest thing to bear in poverty is the fact that it makes men ridiculous.
Wretched poverty offers nothing harsher than this: it makes men ridiculous.
Satires, Satire III

“You should pray for a sound mind in a sound body.”
Orandum est ut sit mens sana in corpore sano.

Juvenal livro Sátiras

X, line 356; see mens sana in corpore sano.
Variant translation: One should pray to have a sound mind in a sound body.
Satires, Satire X

“No man ever became extremely wicked all at once.”
Nemo repente fuit turpissimus.

Juvenal livro Sátiras

II, line 83.
Compare: "There is a method in man’s wickedness, — It grows up by degrees
Beaumont and Fletcher, A King and No King, Act v, scene 4.
Satires, Satire II

“We all live in a state of ambitious poverty.”
Hic vivimus ambitiosa paupertate omnes.

Juvenal livro Sátiras

III, line 182.
Satires, Satire III

“The greatest reverence is due the young.”
Maxima debetur puero reverentia.

Juvenal livro Sátiras

XIV, line 47
Variant translations:
The most profound respect is due to children.
The greatest reverence is due to a child.
Satires, Satire XIV

“It is not easy for men to rise whose qualities are thwarted by poverty.”
Haut facile emergunt quorum virtutibus opstat res angusta domi.

Juvenal livro Sátiras

Haut facile emergunt quorum virtutibus opstat
res angusta domi.
III, line 164.
Variant translation: Slow rises Worth, by Poverty deprest.
As translated by Samuel Johnson
Satires, Satire III

“If your stars go against you, the fantastic size of your cock will get you precisely nowhere, however much Virro may have drooled at the spectacle of your naked charms, though love-letters come in by the dozen, imploring your favors.”

Juvenal livro Sátiras

Nam si tibi sidera cessant,
nil faciet longi mensura incognita nervi,
quamvis te nudum spumanti Virro labello
viderit et blandae adsidue densaeque tabellae
sollicitent, autos gar ephelketai andra kinaidos.
IX, line 33.
Satires, Satire IX

“Dat veniam corvis, vexat censura columbas.”

Juvenal livro Sátiras

Censure pardons the raven, but is visited upon the dove.
II, line 63.
Satires, Satire II

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