Frases de Honoré Gabriel de Mirabeau
Honoré Gabriel de Mirabeau
Data de nascimento: 9. Março 1749
Data de falecimento: 2. Abril 1791
Outros nomes: Honoré Gabriel Mirabeau, Conte di Mirabeau, Оноре Мирабо
Honoré Gabriel Riqueti, conde de Mirabeau, foi um jornalista, escritor, político e grande orador parlamentar francês.
Foi um destacado activista e teórico da Revolução Francesa, fez parte do Clube dos Trinta e destacando-se pela sua retórica apaixonada e convincente, tanto oral como escrita, o que lhe mereceu o epíteto de L'orateur du peuple, ou seja O orador do povo. Teve uma vida aventurosa, que incluiu uma curta passagem pela diplomacia, em parte como agente secreto, múltiplas passagens pela prisão e pelo exílio, e uma vida amorosa complexa e apaixonada. Fez parte da Maçonaria e teve um papel relevante na Revolução Francesa, durante a fase inicial da qual foi um dos moderados que pretendia a transição para uma monarquia constitucional. A sua morte foi um dos factores que precipitou a queda da monarquia francesa. Wikipedia
Citações Honoré Gabriel de Mirabeau
„Sim, meu caro senhor, nós ouvimos as intenções que foram sugeridas ao rei, mas vós, que não saberíeis ser o seu porta-voz perante os Estados Gerais, vós que não tendes aqui nem lugar nem voz, nem mesmo o direito de falar, vós não sois feito para relembrar o seu discurso! Por isso, para evitar qualquer equívoco ou atraso, declaro-vos que, se vos encarregaram de nos fazer sair daqui, então, deveis pedir ordens para solicitar o emprego da força armada, porque nós apenas deixaremos os nossos lugares pelo poder da baioneta. A tradição remata a frase anterior de forma ligeiramente diferente, mas mais forte: Ide dizer ao vosso senhor que nós estamos aqui pela vontade do Povo, e que não sairemos senão pela força das baionetas.“
Mirabeau ficou célebre por esta resposta que deu a Henri-Évrard de Dreux-Brézé, mestre de cerimónias do rei, quando este veio à célebre sessão dos Estados Gerais, realizada a 23 de Junho de 1789, após o termo do discurso do rei, reiterar a ordem de dissolução daquela Câmara que havia sido dada por Luís XVI. De acordo com a versão publicada no Moniteur Universel, de 25 de Junho de 1789.