“A verdade é que estamos perdidos em um mar em de tubarões gigantes e seres inimagináveis. Capturaremos esses seres e abateremos os tubarões da política nacional.” Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil Mar , De verdade
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto? “Eu sempre leio. Você sabe como os tubarões têm que continuar nadando ou morrem? Eu sou assim. Se eu parar de ler, eu morro.” Patrick Rothfuss (1973)
“… a minha formação acadêmica superpôs-se a uma formação humana que ela não conseguiu destorcer nem esterilizar. Portanto, ainda que isso pareça pouco ortodoxo e antiintelectualista, afirmo que iniciei a minha aprendizagem <> aos seis anos, quando precisei ganhar a vida como se fosse um adulto e penetrei, pelas vias da experiência concreta, no conhecimento do que é a convivência humana e a sociedade, em uma cidade na qual não prevalecia a <>, mas a <>, pela qual o homem se alimentava do homem, do mesmo modo que o tubarão come a sardinha ou o gavião devora os animais de pequeno porte. A criança estava perdida neste mundo hostil e tinha de voltar-se para dentro de si mesma para procurar nas <> e nos <> os meios de autodefesa para a sobrevivência. Eu não estava sozinho. Havia a minha mãe. Porém a soma de duas fraquezas não compõe uma força. Éramos varridos pela << tempestade da vida>> e o que nos salvou foi o nosso orgulho selvagem, que deitava raízes na concepção agreste do mundo rústico, imperante nas pequenas aldeias do norte de Portugal, onde as pessoas se mediam com o lobo e se defendiam a pau do animal ou de outro ser humano”.” Florestan Fernandes (1920–1995) De crianças , De homens , De idade , De pessoas
“Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste. E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as idéias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.Emoções indefiníveis me agitam inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.- Casimiro!(…) A figura de Casimiro Lopes aparece à janela, os sapos gritam, o vento sacode as árvores, apenas visíveis na treva. Maria das Dores entra e vai abrir o comutador.Detenho-a: não quero luz.O tique-taque do relógio diminui, os grilos começam a cantar. E Madalena surge no lado de lá da mesa. Digo baixinho:- Madalena!A voz dela me chega aos ouvidos. Não, não é aos ouvidos. Também já não a vejo com os olhos. Estou encostado à mesa, as mãos cruzadas. Os objetos fundiram-se, e não enxergo sequer a toalha branca.- Madalena…A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me naturalmente que mande algum dinheiro a Mestre Caetano. Isto me irrita, mas a irritação é diferente das outras, é uma irritação antiga, que me deixa inteiramente calmo. Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e tranqüila. Mas estou assim. Irritado contra quem? Contra Mestre Caetano. Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá trabalhar. Mandrião!A toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos cruzadas ou a que estava aqui há cinco anos.(…) Agitam-se em mim sentimentos inconciliáveis, colerizo-me e enterneço-me; bato na mesa e tenho vontade de chorar. Aparentemente estou sossegado: as mãos continuam cruzadas sobre a toalha e os dedos parecem de pedra. Entretanto ameaço Madalena com o punho. Esquisito.Distingo no ramerrão da fazenda as mais insignificantes minudências. Maria das Dores, na cozinha, dá lições ao papagaio. Tubarão rosna acolá no jardim. O gado muge no estábulo. O salão fica longe: para irmos lá temos de atravessar um corredor comprido. Apesar disso a palestra de Seu Ribeiro e Dona Glória é bastante clara. A dificuldade seria reproduzir o que eles dizem. É preciso admitir que estão conversando sem palavras.Padilha assobia no alpendre. Onde andará Padilha? Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe explicasse que é necessário vivermos em paz… Não me entende. Não nos entendemos. O que vai acontecer será muito diferente do que esperamos. Absurdo.Há um grande silêncio. Estamos em julho. O nordeste não sopra e os sapos dormem.(…)Repito que tudo isso continua a azucrinar-me. O que não percebo é o tique-taque do relógio. Que horas são? Não posso ver o mostrador assim às escuras. Quando me sentei aqui, ouviam-se as pancadas do pêndulo, ouviam-se muito bem. Seria conveniente dar corda ao relógio, mas não consigo mexer-me.” Graciliano Ramos (1892–1953) São Bernardo Idéia , Raiva , Desespero , Loucura
“Esse ciclo diferenciado é possível porque as pressões comerciais que existem em outros meios não existem nos blogs. A televisão e os jornais são entidades comerciais. Elas precisam trabalhar para manter a atenção. Se perdem leitores, perdem faturamento. Como tubarões, precisam nadar atrás da próxima "notícia quente".Mas os bloggers não possuem amarras semelhantes. Eles podem molestar, eles podem se focar, eles podem ficar sérios. Se uni blogger específico escreve algo realmente interessante, mais e mais pessoas irão criar lirnks àquela história. E quando o número de links para uma certa história aumentar, ela sobre no ranking das histórias.” Lawrence Lessig livro Cultura Livre Cultura Livre História , De pessoas
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto? “Aqui está uma lista de coisas assustadoras: as mandíbulas dos tubarões, as asas de um abutre, a mordida raivosa dos cachorros de guerra, a voz de quem foi antes. Mas, acima de tudo, o olhar do espelho, que nos conta os dias numerados.” Clive Barker (1952) De guerra
“Em habitat de Tubarões, se esforçar para Sorrir ou se esforçar para não Chorar, tanto Dói quanto legitima o Medo de Sangrar.” Alessandro Teodoro De medo