Frases sobre nulo

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da nulo, todo.

Frases sobre nulo

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“Vote nulo, não sustente parasitas.”

Raul Seixas (1945–1989) cantor e compositor brasileiro
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“Voto nulo é um erro. É o avestruz que enfia a cabeça no buraco durante a tempestade. Quando uma concessionária pública prega isso, presta um desserviço”

Marco Aurélio de Mello (1946) magistrado brasileiro, Ministro do Supremo Tribunal Federal

Sobre a campanha em defesa do voto nulo veiculada pela MTV; citado em Revista IstoE http://www.terra.com.br/istoe/1920/1920_semana_frases.htm, edicão 1920, 09/08/2006

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“Eu não tinha namorada, nem namorado. Aliás, nunca tive nem um nem outro. O sexo para mim era nulo”

Lea T (1981)

Sobre não manter relacionamentos afetivos.
Fonte: Quem Online.

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“Viver do sonho e para o sonho, desmanchando o Universo e recompondo-o, distraidamente confere mais apego ao nosso momento de sonhar. Fazer isto consciente, muito conscientemente, da inutilidade de o fazer. Ignorar a vida com todo o corpo, perder-se da realidade com todos os sentidos, abdicar do amor com toda a alma. Encher de areia vã os cântaros da nossa ida à fonte de despejá-los para os tornar a encher e despejar, futilissimamente.

Tecer grinaldas para, logo que acabadas, as desmanchar totalmente e minuciosamente.

Pegar em tintas e misturá-las na paleta sem tela ante nós onde pintar. Mandar vir pedra para burilar sem ter buril nem ser escultor. Fazer de tudo um absurdo e requintar para fúteis todas as nossas estéreis horas. Jogar às escondidas com a nossa consciência de viver.

Ouvir as horas dizer-nos que existimos com um sorriso deliciado e incrédulo. Ver o Tempo pintar o mundo e achar o quadro não só falso mas vão.

Pensar em frases que se contradigam, falando alto em sons que não são sons e cores que não são cores. Dizer — e compreendê-lo, o que é aliás impossível — que temos consciência de não ter consciência, e que não somos o que somos. Explicar isto tudo por um sentido oculto e paradoxo que as coisas tenham no seu aspecto outro-lado e divino, e não acreditar demasiado na explicação para que não hajamos de a abandonar.

Esculpir em silêncio nulo todos os nossos sonhos de falar. Estagnar em torpor todos os nossos pensamentos de ação.

E sobre tudo isto, como um céu uno e azul, o horror de viver paira alheadamente.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Livro do desassossego

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