Frases sobre avalanche

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da avalanche, vida, vida, sobra.

Frases sobre avalanche

“Julgamento por fogo


Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, […] receberá a coroa da vida… v.12


No inverno passado ao visitar um museu de história natural, aprendi alguns fatos interessantes sobre uma árvore chamada Aspen. Um bosque de álamos, de troncos delgados e brancos podem crescer a partir de uma única semente e compartilhar o mesmo sistema radicular. Estes sistemas radiculares podem existir por milhares de anos, mesmo sem produzir árvores. Eles dormem no subsolo, à espera de incêndio, inundação ou avalanche para limpar-lhes um espaço nas sombras da floresta. Após um desastre natural limpar a terra, as raízes dessa árvore podem finalmente sentir o sol. As raízes, então, produzem mudas, que se tornam árvores.

Para estes álamos, a devastação causada pela natureza lhes possibilita o crescimento. Tiago escreve que o nosso crescimento na fé, se torna possível pelas dificuldades: “…tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. “ (Tiago 1:2-4).

É difícil ser alegre nas provações, mas podemos ter a esperança de que Deus usará as circunstâncias difíceis para nos ajudar a atingir a maturidade. Como árvores de álamo, a fé pode crescer em tempos de provação quando a dificuldade liberar espaço em nosso coração para a luz de Deus habitar em nós.

Nossas experiências e provações 
podem nos aproximar de Cristo. Amy Peterson”

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“Goya pegou o seu chapéu em cima do tamborete onde ele o havia lançado, e assentou-se lentamente, olhando o chapéu nas mãos. Ele se pôs a pensar lentamente. Pensou num burro sem dúvida morto há muito tempo e lançado aos cachorros, a quem havia falado de Rafael, mas rindo às gargalhadas com suas grandes orelhas; ele pensou num cachorro vesgo que tinha medo dos santos coxos de Francisco Goya; ele pensou nas bochechas azuis dos camponeses aragonêses, nas bochechas louras dos príncepes de Habsbourg, nas bochechas azuis dos príncipes Bourbons;(…) ele pensou que os reis são melhores ou piores do que os outros homens, se eles precisam, ao se levantarem a cada manhã, de uma avalanche de espectros na cabeça. Em pensou nos muitos caminhos percorridos inutilmente.(…)Ele lembrou-se de tudo isto, enquanto o seu chapéu dava voltas maquinalmente em suas mãos. Por fim ele ergueu a cabeça na direção dessas grandes coisas enfáticas que parecem homens.”

Pierre Michon (1945)

"Goya prit sur le tabouret où il l’avait jeté son tricorne, et s’assit doucement, ce tricorne entre les mains, qu’il regardait Il se mit à penser doucement. Il pensa à un âne depuis longtemps sans doute mort et jeté aux chiens, à qui il avait parlé de Raphaël, honteux mais plié de rire sur les grandes oreilles ; il pensa à un chien borgne qui avait peur des saints boiteux de Francisco Goya ; il pensa à des paysans aragonais, les joues bleues, à des princes Habsbourg aux joues blondes, à des princes Bourbons, les joues bleues ; (…) il pensa que les rois sont meilleurs ou pires que les autres hommes, s’il leur faut chaque matin au lever sur la tête une avalanche de spectres. Il pensa à beaucoup de chemin fait en pure perte. (…) Il fit le tour de cela, tandis que le tricorne entre les mains machinalement tournait. Il releva pour finir la tête vers ces grandes choses emphatiques qui paraissaient des hommes.‘’
Maîtres et serviteurs’’-
Fonte: Maîtres et serviteurs, Verdier, 1990, pages: 43-44, ISBN 2-86432-110-6

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