“Quando se procede contra partes não ouvidas, ainda que se pronuncie o que é justiça, sempre se procede sem justiça.” Padre Antônio Vieira (1608–1697)
“A arte sempre foi isto - interrogação pura, questão retórica sem a retórica - embora se diga que aparece pela realidade social.” Samuel Beckett (1906–1989)
“Já me borrei de tanto rir ouvindo o infinito sempre explicado. Se sendo é um verbo, prefiro ficar sendo calado.” Raul Seixas (1945–1989) cantor e compositor brasileiro
“E a cada dia que passa a única certeza que ainda tenho é que sou seu, sempre fui, sempre vou ser.” Rafael T. Laurentino
“O verbo ler, como o verbo amar e o verbo sonhar, não suporta o modo imperativo. Eu aconselho sempre os meus alunos que se um livro os aborrece o abandonem; que não o leiam porque é famoso, que não o leiam porque é moderno, que não o leiam porque é um clássico. A leitura deve ser uma das formas da felicidade e não se pode obrigar ninguém a ser feliz.” Jorge Luis Borges (1899–1986) escritor argentino
“Sou agora um velho que conjuga o verbo amar no pretérito: eu amava. Será sempre um pretérito imperfeito. Pois o verbo amar só faz sentido quando conjugado no presente. É imperfeito o amor do passado pois nunca se revela como o vivemos realmente, mas apenas como o recordamos…” João Morgado (1965) escritor português Fonte: Diário dos Infiéis