“Ali, onde o mar quebra, num cachão
Rugidor e monótono, e os ventos
erguem pelo areal os seus lamentos,
Ali se há-de enterrar meu coração.
Queimem-no os sóis da adusta solidão
Na fornalha do Estio, em dias lentos;
Depois, no Inverno, os sopros violentos
Lhe revolvam em torno o árido chão…
Até que se desfaça e, já tornado
Em impalpável pó, seja levado
Nos turbilhões que o vento levanter…
Com suas lutas, seu cans ado anseio,
Seu louco amor, dissolva-se no seio
Desse infecundity, desse amargo mar!”
Citações relacionadas

"Os ventos do destino" (1916), tradução de Israel Belo de Azevedo, como citado na Revista Enfoque http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=63&materia=556, n. 63, out/2006

na música "Abandono" http://letras.terra.com.br/amalia-rodrigues/232327/

“Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe pra onde ir.”
Variante: Nenhum vento sopra a favor para quem não sabe para onde ir.
