“Ó insensato afã da humana / Quão falhos são os falsos argumentos / Que ao barro vil da terra vos tem presos! / Uns são legistas, outros medicastros, / Sacerdotes aqueles, por cobiça, / Por força ou por sofisma outros governam, / Fraudulentos uns são, outros ladrões, / Há da luxúria escravos deleitados / E os da preguiça amantes gozadores.”
"Ó dos mortais aspirações erradas! / Em que falsas razões vos enlevando / Tendes à terra as asas cativadas! / Qual seguia o direito; qual buscando / Já aforismos; qual o sacerdócio; / Qual reinava, sofisma ou força usando; / Qual roubo amava, qual civil negócio; / Qual, a salaz deleite entregue a vida, / Afanava-se; qual passava no ócio;"
A Divina Comédia - Paraíso - Canto XI http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/paraiso.html#P11 - 1-9 (tradução de José Pedro Xavier Pinheiro)
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