“Antes de deixar o escritório para almoçar, lavei as mãos. Ao meio-dia, isso me dá prazer. À tarde, nem tanto, porque a toalha que usamos está toda molhada: serviu durante todo o dia. Certa vez, fiz uma observação a esse respeito ao patrão. Respondeu-me que achava isto lamentável, mas que se tratava, ainda assim, de um detalhe sem importância.”
Camus, Albert. O estrangeiro; tradução de Valerie Rumjanek. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 31
O Estrangeiro