Frases de Michel Foucault (157 citações, página 4)

Michel Foucault: 157 citações 271 Curtidas

Michel Foucault Frases famosas

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“Atualmente, talvez a meta tenha sido não descobrir o que somos, mas sim negar o que somos.”

Michel Foucault

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“Estou irremediavelmente apaixonado por uma memória.
Um eco de outro tempo, de outro lugar.”

Michel Foucault

“Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo.”

Michel Foucault A Ordem do Discurso

A Ordem do Discurso, p.44"
A Ordem do Discurso

“Édipo não se cegou por culpa, mas por excesso de informação.”

Michel Foucault

Œdipe ne s'est pas crevé les yeux par culpabilité, mais par excès d'information
citado em reportagem de " Le Monde http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/internacional/selecao_detalhe3.asp?ID_RESENHA=152810", intitulada "Lula était le "sauveur du peuple", il ne l'est plus : le blues des intellectuels et des artistes face aux scandales", Data: 30/07/2005

“As luzes que descobriram as liberdades inventaram também as disciplinas”

Michel Foucault livro Vigiar e Punir

na obra "Vigiar e Punir", página 183, de Michel Foucault, Editora Vozes, 1998; citado em "Modernidade e Dominação" - página 105, de Sílvio Cesar Camargo, Publicado por Annablume

“Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo.”

Michel Foucault

Frases sobre o tempo de Michel Foucault

“Uma tarde eu estava ali, olhando muito, falando pouco, ouvindo o menos possível, quando fui abordado por uma das mais bizarras personagens desse país, que Deus não deixou que faltasse. É um misto de altura, baixeza, bom senso e desatino”. No momento em que a dúvida atingia seus perigos maiores, Descartes tinha consciência de que não podia estar louco – sem que isso impedisse que reconhecesse, durante muito tempo ainda e até o mau gênio, que todos os poderes do desatino espreitavam à volta do seu pensamento.”

Michel Foucault

...

“A ordem é ao mesmo tempo aquilo que se oferece nas coisas como sua lei interior, a rede secreta segundo a qual elas se olham de algum modo umas às outras e aquilo que só existe através do crivo de um olhar, de uma atenção, de uma linguagem…”

Michel Foucault

FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas. São Paulo, Martins Fontes: p. 9-12.

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“Não há relação de poder sem a constituição correlativa de um campo de conhecimento, nem qualquer conhecimento que não pressuponha e constitua ao mesmo tempo relações de poder.”

Michel Foucault

“Acredita-se que é simular um paradoxo supor, por um só instante, o que poderiam ser o mundo, o pensamento e a verdade se o homem não existisse. É que estamos tão ofuscados pela recente evidência do homem que sequer guardamos em nossa lembrança o tempo, todavia pouco distante, em que existiam o mundo, sua ordem, os seres humanos, mas não o homem. Compreende-se o poder de abalo que pôde ter e que conserva ainda o pensamento de Nietzsche, quando anunciou, sob a forma do acontecimento iminente, da Promessa-Ameaça, que, bem logo, o homem não seria mais - mas, sim, o super-homem; o que, numa filosofia do Retorno, queria dizer que o homem, já desde muito tempo, havia desaparecido e não cessava de desaparecer, e que nosso pensamento moderno do homem, nossa solicitude para com ele, nosso humanismo dormiam serenamente sobre sua retumbante inexistência. A nós, que nos acreditamos ligados a uma finitude que só a nós pertence e que nos abre, pelo conhecer, a verdade do mundo, não deveria ser lembrado que estamos presos ao dorso de um tigre?”

Michel Foucault livro As palavras e as coisas

The Order of Things: An Archaeology of the Human Sciences

Citações de idade de Michel Foucault

“A ficção consiste não em fazer ver o invisível, mas em fazer ver até que ponto é invisível a invisibilidade do visível.”

Michel Foucault

La fiction consiste donc non pas à faire voir l'invisible, mais à faire voir combien est invisible l'invisibilité du visible
citado em "Qu'est-ce qu'un espace littéraire?"‎ - Página 31, de Xavier Garnier, Pierre Zoberman, Pascale Hellégouarc'h, Maarten Van Delden - Publicado por Presses universitaires de Vincennes, 2006 ISBN 2842921852, 9782842921859 - 206 páginas

“A disciplina é um princípio de controle da produção do discurso. Ela lhe fixa os limites pelo jogo de uma identidade que tem a forma de uma reatualização permanente das regras.”

Michel Foucault A Ordem do Discurso

A Ordem do Discurso, p.36"
A Ordem do Discurso

“Os problemas da loucura giram ao redor da materialidade da alma.”

Michel Foucault

Michel Foucault, início do Cap. 7 de A história da loucura na Idade Clássica.

“Pois toda felicidade não é mais, talvez, que felicidade de expressão.”

Michel Foucault

citado em "A refração da sombra"‎ - Página vii, de Paulo Cesar Lopes - Publicado por FUNPEC Editora, 2004 ISBN 8587528777, 9788587528773 - 113 páginas

Michel Foucault frases e citações

“A psicologia nunca poderá dizer a verdade sobre a loucura, pois é a loucura que detém a verdade da psicologia.”

Michel Foucault

"Maladie Mentale et Psychologie"

De verdade , Loucura

“Existem momentos na vida onde a questão de saber se se pode pensar diferentemente do que se pensa, e perceber diferentemente do que se vê, é indispensável para continuar a olhar ou a refletir.”

Michel Foucault

De vida , Questão

“O novo não está no que é dito, mas no acontecimento de sua volta.”

Michel Foucault A Ordem do Discurso

A Ordem do Discurso, p.26"
A Ordem do Discurso

“O discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo porque, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar.”

Michel Foucault A Ordem do Discurso

A Ordem do Discurso, p.10"
A Ordem do Discurso

Luta

“Quanto àqueles para quem esforçar-se, começar e recomeçar, experimentar, enganar-se, retomar tudo de cima a baixo e ainda encontrar meio de hesitar a cada passo, àqueles para quem, em suma, trabalhar mantendo-se em reserva e inquietação equivale à demissão, pois bem, é evidente que não somos do mesmo planeta.”

Michel Foucault

História da Sexualidade 2

“De onde vem a história? Da plebe. A quem se dirige? Á plebe. É o discurso que ele lhe faz muito parecido com o do demagogo: ninguém é maior do que vocês" diz este "e aquele que tiver a presunção de querer ser superior a vocês - vocês que são bons - é malvado"; e o historiador, que é seu duplo, o imita: "nenhum passado é maior do que seu presente e tudo o que na história pode se apresentar com ar de grandeza, meu saber meticuloso lhes mostrará a pequenez, a crueldade, e a infelicidade".”

Michel Foucault

Microfísica del poder

História , Passado

“A decadência da Europa nos oferece um espectáculo imenso cujos momentos mais fortes são omitidos ou são dispensados. O próprio da cena em que nos encontramos hoje é representar um teatro; sem monumentos que sejam nossa obra e que nos pertençam, nós vivemos cercados de cenários. Mas há mais: o europeu não sabe quem ele é; ele ignora que raças se misturam nele; ele procura que papel poderia ter; ele não tem individualidade.”

Michel Foucault

Microfísica del poder

Forte

“A alma, prisão do corpo.”

Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Vigiar e Punir

Alma

“A heresia e a ortodoxia não derivam de um exagero fanático dos mecanismos doutrinários, elas lhes pertencem fundamentalmente.”

Michel Foucault A Ordem do Discurso

A Ordem do Discurso, p.42"
A Ordem do Discurso

“Chamamos de loucura essa doença dos órgãos do cérebro…”

Michel Foucault

Voltaire - Dicionário Filosófico In: Michel Foucault, início do Cap. 7 de A história da loucura na Idade Clássica.

De doenças , Loucura

“De homem a homem verdadeiro, o caminho passa pelo homem louco.”

Michel Foucault

De homens , Caminho

“Não há angústia, nem fantasia por trás da felicidade, é esta que não toleramos mais”

Michel Foucault

De felicidade

“As mudanças económicas do século XVIII tornaram necessário fazer circular os efeitos do poder, por canais cada vez mais sutis, chegando até os próprios indivíduos, seus corpos, seus gestos, cada um de seus desempenhos cotidianos. Que o poder, mesmo tendo uma multiplicidade de homens a gerir, seja tão eficaz quanto se ele exercesse sobre um só.”

Michel Foucault

Microfísica del poder

De homens , mudança

“Quando penso, dizia ele logo que lia ou escutava, quando penso nesta frase que vai partir para a eternidade sem que eu talvez ainda não tenha compreendido plenamente.”

Michel Foucault A Ordem do Discurso

A Ordem do Discurso, p.24"
A Ordem do Discurso

Vai

Michel Foucault

No momento em que a dúvida atingia seus perigos maiores, Descartes tinha consciência de que não podia estar louco – sem que isso impedisse que reconhecesse, durante muito tempo ainda e até o mau gênio, que todos os poderes do desatino espreitavam à volta do seu pensamento.(...)"
Michel Foucault, início da Introdução da Parte III de História da loucura na Idade Clássica.

De deus

Michel Foucault: Frases em inglês

“It is ugly to be punishable, but there is no glory in punishing. Hence the double system of protection that justice has set up between itself and the punishment it imposes.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Fonte: Discipline and Punish (1977), pp. 10

“He who is subjected to a field of visibility, and who knows it, assumes responsibility for the constraints of power; he makes them play spontaneously upon himself; he inscribes in himself the power relation in which he simultaneously plays both roles; he becomes the principle of his own subjection.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Discipline and Punish (1977)

“We are aware of all the inconveniences of prison, and that it is dangerous when it is not useless. And yet one cannot 'see' how to replace it. It is the detestable solution, which one seems unable to do without.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Part Four, Complete and austere institutions
Discipline and Punish (1977)

“Is it surprising that prisons resemble factories, schools, barracks, hospitals, which all resemble prisons?”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Discipline and Punish (1977) as translated by Alan Sheridan, p. 228
Discipline and Punish (1977)

“When I was a student in the 1950s, I read Husserl, Sartre, Merleau-Ponty. When you feel an overwhelming influence, you try to open a window. Paradoxically enough, Heidegger is not very difficult for a Frenchman to understand. When every word is an enigma, you are in a not-too-bad position to understand Heidegger. Being and Time is difficult, but the more recent works are clearer. Nietzsche was a revelation to me. I felt that there was someone quite different from what I had been taught. I read him with a great passion and broke with my life, left my job in the asylum, left France: I had the feeling I had been trapped. Through Nietzsche, I had become a stranger to all that.”

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Michel Foucault

Truth, Power, Self : An Interview with Michel Foucault (25 October 1982)

“In the ceremonies of the public execution, the main character was the people, whose real and immediate presence was required for the performance.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Fonte: Discipline and Punish (1977), Chapter One, pp. 56

“I'm very proud that some people think that I'm a danger for the intellectual health of students. When people start thinking of health in intellectual activities, I think there is something wrong. In their opinion I am a dangerous man, since I am a crypto-Marxist, an irrationalist, a nihilist.”

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Michel Foucault

Truth, Power, Self : An Interview with Michel Foucault (25 October 1982)

“How to define the moment that I write?”

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Michel Foucault

Qui définit le moment où j'écris?
"Un cours inedit" in Magazine littéraire (May 1984), page 34.

“The most defenseless tenderness and the bloodiest of powers have a similar need of confession. Western man has become a confessing animal.”

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Michel Foucault

Vol. I, p. 59
History of Sexuality (1976–1984)

“Navigation brought man face to face with the uncertainty of destiny, where each is left to himself and every departure might always be the last. The madman on his crazy boat sets sail for the other world, and it is from the other world that he comes when he disembarks. This enforced navigation is both rigorous division and absolute Passage, serving to underline in real and imaginary terms the liminal situation of the mad in medieval society. It was a highly symbolic role, made clear by the mental geography involved, where the madman was confined at the gates of the cities. His exclusion was his confinement, and if he had no prison other than the threshold itself he was still detained at this place of passage. In a highly symbolic position he is placed on the inside of the outside, or vice versa. A posture that is still his today, if we admit that what was once the visible fortress of social order is now the castle of our own consciousness.”

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Michel Foucault

Part One: 1. Stultifera Navis
History of Madness (1961)

“At the end of the Middle Ages, leprosy disappeared from the Western world. In the margins of the community, at the gates of cities, there stretched wastelands which sickness had ceased to haunt but had left sterile and long uninhabitable. For centuries is, these reaches would belong to the non-human. From the fourteenth to the seventeenth century, they would wait, soliciting with strange incantations a new incarnation of disease, another grimace of terror, renewed rites of purification and exclusion.”

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Michel Foucault

Part One: 1. Stultifera Navis
History of Madness (1961)

“Discipline 'makes' individuals; it is the specific technique of a power that regards individuals both as objects and as instruments of its exercise. It is not a triumphant power…it is a modest, suspicious power, which functions as a calculated, but permanent economy.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Discipline and Punish (1977)

“A utopia of judicial reticence: take away life, but prevent the patient from feeling it; deprive the prisoner of all rights, but do not inflict pain; impose penalties free of all pain. Recourse to psycho-pharmacology and to various physiological ‘disconnectors’, even if it is temporary, is a logical consequence of this ‘non-corporal’ penalty.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Fonte: Discipline and Punish (1977), Chapter One, The Spectacle of the Scaffold

“If our intention now is to reveal classical unreason on its own terms, outside of its ties with dreams and error, it must be understood not as a form of reason that is somehow diseased, lost or mad, but quite simply as reason dazzled.”

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Michel Foucault

Part Two: 2. The Transcendence of Delirium
History of Madness (1961)

“There has been an inversion in the hierarchy of the two principles of antiquity, “Take care of yourself” and “Know yourself.” In Greco-Roman culture, knowledge of oneself appeared as the consequence of the care of the self. In the modern world, knowledge of oneself constitutes the fundamental principle.”

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Michel Foucault

“Technologies of the Self,” Ethics, Subjectivity and Truth (1994), p. 228

“What is important is that sex was not only a question of sensation and pleasure, of law and interdiction, but also of the true and the false.”

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Michel Foucault

L’important, c’est que le sexe n’ait pas été seulement affaire de sensation et de plaisir, de loi ou d’interdiction, mais aussi de vrai et de faux.
Vol. I, p. 76
History of Sexuality (1976–1984)

“The condemned man found himself transformed into a hero by the sheer extend of his widely advertised crimes, and sometimes the affirmation of his belated repentance. Against the law, against the rich, the powerful, the magistrates, the constabulary or the watch, against taxes and their collectors, he appeared to have waged a struggle with which one all too easily identified. The proclamation of these crimes blew up to epic proportions the tiny struggle that passed unperceived in everyday life. If the condemned man was shown to be repentant, accepting the verdict, asking both God and man for forgiveness for his crimes, it was as if he had come through some process of purification: he died, in his own way, like a saint.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Fonte: Discipline and Punish (1977), Chapter One: The Spectacle of the scaffold, pp. 67

“The pastorate was formed against a sort of intoxication of religious behavior, examples of which are found throughout the Middle East in the second, third, and fourth centuries, and to which certain Gnostic sects in particular bear striking and indisputable testimony. In at least some of these Gnostic sects, in fact, the identification of matter with evil, and as absolute evil, obviously entailed certain consequences. This might be, for example, a kind of vertigo or enchantment provoked by a sort of unlimited asceticism that could lead to suicide: freeing oneself from matter as quickly as possible. There is also the idea, the theme, of destroying matter through the exhaustion of the evils it contains, of committing every possible sin, going to the very end of the domain of evil opened up by matter, and thus destroying matter. Let us sin, then, and sin to infinity. There is also the theme of the nullification of the world of the law, to destroy which one must first destroy the law, that is to say, break every law. One must respond to every law established by the world, or by the powers of the world, by violating it, systematically breaking the law and in effect, overthrowing the reign of the one who created the world.”

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Michel Foucault

Lecture 8 (1 March 1978), p. 195
Security, Population, Territory (1978)

“He who is subjected to a field of visibility, and who knows it, assumes responsibility for the contraints of power; he makes them play spontaneously upon himself; he inscribes in himself the power relation which he simultaneously plays both roles; he becomes the principle of his own subjection.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Part Three, Panopticism
Discipline and Punish (1977)

“Absurdity destroys the and of the enumeration by making impossible the in where the things enumerated would be divided up.”

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Michel Foucault

Preface
The Order of Things: An Archaeology of the Human Sciences (1970)

“Sometimes, because my position has not been made clear enough, people think I’m a sort of radical anarchist who has an absolute hatred of power. No! What I am trying to do is to approach this extremely important and tangled phenomenon in our society, the exercise of power, with the most reflective, and I would say prudent attitude. Prudent in my analysis, in the moral and theoretical postulates I use: I try to figure out what’s at stake. But to question the relations of power in the most scrupulous and attentive manner possible, looking into all the domains of its exercise, that’s not the same thing as constructing a mythology of power as the beast of the apocalypse.”

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Michel Foucault

"Power, Moral Values, and the Intellectual", interview in History of the Present 4 (Spring 1988)

“The critical ontology of ourselves has to be considered not, certainly, as a theory, a doctrine, nor even as a permanent body of knowledge that is accumulating; it has to be conceived as an attitude, an ethos, a philosophical life in which the critique of what we are is at one and the same time the historical analysis of the limits that are imposed on us and an experiment with the possibility of going beyond them.”

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Michel Foucault

What is Enlightenment? (1978)

“This dysfunction of power was related to a central excess: what might be called the monarchical 'super-power', which identified the right to punish with the personal power of the sovereign.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Fonte: Discipline and Punish (1977), Chapter Two, pp.80

“In the old system, the body of the condemned man became the king's property, on which the sovereign left his mark and brought down the effects of his power. Now he will be rather the property of society, the object of a collective and useful appropriation.”

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Michel Foucault livro Vigiar e Punir

Fonte: Discipline and Punish (1977), Chapter Three, The Gentle Way in Punishment

“There is object proof that homosexuality is more interesting than heterosexuality. It's that one knows a considerable number of heterosexuals who would wish to become homosexuals, whereas one knows very few homosexuals who would really like to become heterosexuals.”

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Michel Foucault

As quoted in Who's Who in Contemporary Gay & Lesbian History: From World War II to the Present Day (2001) by Robert Aldrich and Gary Wotherspoon ISBN 041522974X