André Gide: Coisa

Explore frases interessantes em coisa.
André Gide: 182   citações 28   Curtidas

“Não gosto dos que se acham com mérito por terem trabalhado penosamente. Porque, se o que fizeram foi penoso, seria por certo melhor que tivessem feito outra coisa. A sinceridade do meu prazer é o mais importante dos meus guias.”

Je n’aime point ceux qui se font un mérite d’avoir péniblement œuvré. Car si c’était pénible, ils auraient mieux fait de faire autre chose. La joie que l’on y trouve est signe de l’appropriation du travail et la sincérité de mon plaisir, Nathanaël, m’est le plus important des guides
"Les nourritures terrestres" - página 43, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
Os frutos da Terra (1897)

“Estamos ligados aos nossos actos como um fósforo à sua chama. Eles consomem-nos, é verdade, mas são eles que nos dão o nosso esplendor. E, se a nossa alma valeu alguma coisa, é porque ardeu com mais ardor do que outras.”

Nos actes s'attachent à nous comme sa lueur au phosphore. Ils nous consument, il est vrai, mais ils nous font notre splendeur. Et si notre âme a valu quelque chose, c'est qu'elle a brûlé plus ardemment que quelques autres
"Les nourritures terrestres" - página 21, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
Os frutos da Terra (1897)

“Em verdade, da felicidade que alça voo à custa da miséria eu não quero. Uma riqueza que priva alguém de alguma coisa, eu não quero… Se minha roupa desnuda outrem, andarei nu.”

"Os frutos da Terra" - página 167, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas
Os frutos da Terra (1897)

“As coisas apenas valem pela importância que lhes damos.”

Variante: As coisas apenas valem pela importância que damos a elas.

“As coisas mais belas são ditadas pela loucura e escritas pela razão”

Les choses les plus belles sont celles que souffle la folie et qu'écrit la raison.
Poésie: Les cahiers d'André Walter. Les poésies d'André Walter. Les nourritures terrestres. Les nouvelles nourritures. Souvenirs de la cour d'assises. Si le grain ne meurt. Journal (1889 à 1916) - Página 529, André Gide - Gallimard, 1952