“Abriu um só olho como se temesse que os dois lhe confirmassem exageradamente aquele céu de nuvens negras, a obscenidade daquela pança cor-de-burro-quando-foge que sujava a paisagem tropical de luxo, transformava o arvoredo numa turba infame de palmeiras e bananeiras de chumbo oxidado.” Manuel Vásquez Montalbán (1939–2003) A Rosa de Alexandria De idade , Cor
“Que vezes, à sobra daqueles rochedos, participei com elas de vossos manjares campestres, que não custaram a vida a animal algum! Cabaças cheias de leite, ovos frescos, apas ou pães de arroz sobre folhas de bananeira, cestos pejados de batatas, de mangas, de laranjas, de romãs, de bananas, de tâmaras, de ananases, ofereciam a um tempo os alimentos mais sadios, as cores mais engraçadas e os mais deliciosos sucos.” Bernardin de Saint-Pierre livro Paulo e Virgínia Paul et Virginie De vida , Tempo , Animais , Cor
“"Era ASSIM : o que quiser que tenha, tinha. Tinha arrebol? Rouxinol? Luar do sertão, palmeira imperial, girassol, tinha. Também tinha temporal, barranco, às vezes lamaçal, o diabo. Depois bananeira, até cachoeira, mutuca, boto, urubu, horizonte, pedra, pau, trigo, joio, cactus, raios, estrela cadente, incandescências. Enfim."(Primeiro parágrafo, pg. 19).” Chico Buarque livro Fazenda Modelo Fazenda Modelo Estrela