“Amor, cerimônia ontologizante, doadora de ser. E por isso pensava agora o que talvez devesse ter pensado desde o princípio: sem possuir-se não havia possessão da outridade, e quem se possuía realmente? Quem estava de volta de si mesmo, da solidão absoluta que representa não contar sequer com a própria companhia, ter que entrar no cinema ou no prostíbulo ou na casa dos amigos ou em uma profissão absorvente ou no matrimônio para estar pelo menos só-entre-os-demais?”

—  Julio Cortázar , livro Rayuela

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Última atualização 21 de Maio de 2020. História

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“Ninguém teria pensado em cometer uma atrocidade dessa sem ter visto antes coisa parecida no cinema.”

Robert Altman (1925–2006)

Robert Altman, cineasta americano, para quem os filmes- catástrofe de Hollywood inspiraram os terroristas; citado em Revista Veja http://veja.abril.com.br/241001/vejaessa.html, Edição 1 723 - 24 de outubro de 2001.

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“Amor, ceremonia ontologizante, dadora de ser.”

Rayuela

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“Um artista nunca pode ser absolutamente ele mesmo em público, pelo simples fato de estar em público. Pelo menos, ele precisa sempre de ter alguma forma de defesa.”

John Lennon (1940–1980) foi um músico, cantor, compositor, escritor e ativista britânico

Variante: Um artista nunca pode ser absolutamente ele mesmo em público, pelo simples facto de estar em público. Pelo menos, ele precisa sempre de ter alguma forma de defesa.

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