“Moinhos ao vento
Quixote e Dulcinéia
no pensamento”

“Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.”

Érico Veríssimo (1905–1975) Escritor brasileiro

“O moinho que mói trigo
Mexe-o o vento ou a água,
Mas o que tenho comigo
Mexe-o apenas a mágoa.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poems of Fernando Pessoa

“Cuide de vossa graça, pois aqueles ali não são gigantes, mas moinhos de vento, e aquilo que pensais serem braços são as pás que, girando o vento, movem a mó.”

Cervantes

“Momentos são associados aos pensamentos e vagam ao sabor dos ventos.”

Roberto Fraga (1960)

Momentos

“O pensamento, assim como o vento, voa livre de qualquer questionamento.”

Roberto Fraga (1960)

“Com você, o que é diferente de por você… eu mudaria meus pensamentos e correria de encontro ao vento só pra te encontrar…”

Rafael Silveira

“Que o sussurrar do vento te leve um beijo carinhoso e eterno e me deixe em seus pensamentos para que a distância não apague em ti minha existência.”

Autor Desconhecido

“eu pensamento longe
Do meu coração
Procuro formas pra chamar atenção
Clamo aos ventos
Que te levem na minha direcção”

Alocassi Satyahagra

Alocassi

“Nessa noite se solveram, mãos de oleiro, salvando o outro de ter peso. Nessa noite o corpo de um foi lençol do outro. e ambos foram pássaros porque o tempo deles foi antes de haver terra. e quando ela gritou de prazer o mundo ficou cego: um moinho de braços se desfez ao vento. E mais nenhum destino havia.”

Mia Couto (1955)

Venenos de Deus, Remédios do Diabo

“O VALOR DO VENTO
Está hoje um dia de vento e eu gosto do vento
O vento tem entrado nos meus versos de todas as maneiras e
só entram nos meus versos as coisas de que gosto
O vento das árvores o vento dos cabelos
o vento do inverno o vento do verão
O vento é o melhor veículo que conheço
Só ele traz o perfume das flores só ele traz
a música que jaz à beira-mar em agosto
Mas só hoje soube o verdadeiro valor do vento
O vento actualmente vale oitenta escudos
Partiu-se o vidro grande da janela do meu quarto”

Ruy Belo (1933–1978)