“Dir-se-ia que a avidez súbita, a ideia fixa do dinheiro o transformava, inclusive fisicamente.”

“Dir-se-ia que o homem pode aguentar tudo (…), até a ideia de que não pode aguentar mais.”

William Faulkner (1897–1962)

“As mulheres não meditam, contentam-se com entrever ideias sob a forma mais flutuante e mais indecisa. Nada se acusa, nada se fixa nas brumas douradas das suas fantasias. São apenas aparições rápidas, figuras vagas, contornos imediatamente desvanecidos. Dir-se-ia que nada se importam com a verdade das coisas.”

Marie de Flavigny, condessa de Agoult

“Através das idéias fixas surgem os crimes”

Max Stirner (1806–1856) Filósofo Alemão

Aus fixen Ideen entstehen die Verbrechen
Der Einzige und sein Eigentum‎ - Página 209, de Max Stirner - Deutsche Buch Gemeinschaft, 1901 3. ed. - 379 páginas

“Refutar Marx se tornou uma idéia fixa para muitos pensadores.”

Nildo Viana (1965)

Fonte: Introdução à Sociologia (Belo Horizonte: Autêntica, 2006)

“O dinheiro não tem ideias.”

Sartre

“Se todos os homens recebessem exatamente o que merecem, ia sobrar muito dinheiro no mundo.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

Variante: Se todos os homens recebessem exactamente o que merecem, ia sobrar muito dinheiro no mundo.

“Era demasiado jovem para ter ideia que de que a existência não é feita de arrebatamentos súbitos e de obstinada constância, mas de compromissos e de esquecimentos.”

Marguerite Yourcenar livro Coup de Grâce

Coup de Grâce

“Se se suprimissem a muitos amores as guarnições da literatura, a cópia dos gestos, os motivos do útil, os mecanismos do hábito, encontrar-se-ia como único e verdadeiro fundamento, a avidez do coito. O homem é um varrão que se envergonha da sua suinidade.”

Giovanni Papini (1881–1956) escritor italiano

Relatório sobre os Homens

“Na maior parte das vezes, uma ideia nova não passa duma banalidade, velha como o mundo, de cuja realidade nos apercebemos subitamente.”

Arthur Schnitzler (1862–1931)

“A ideia fixa, que faz cometer mais crimes do que todos os outros desregulamentos da natureza humana, deve-se recear ainda mais quando apresenta a máscara do amor.”

John Galsworthy (1867–1933)