“Pieter Botha, o ministro da Defesa da República da África do Sul, passa revista ao seu exército que regressa da guerra, na ponte fronteiriça sobre o rio Cunene. Embora os soldados atravessem a ponte em silêncio, há berros e gritaria nas proximidades, visto que, ao mesmo tempo, as unidades da FNLA e da UNITA que, até àquele momento, tinham acompanhado os soldados brancos sul-africanos, estão a atirar-se ao rio em massa, tentando chegar à Namíbia. Muitos deles morrem afogados. Mas a guerra terminou, a democracia da frente de combate acabou; e a lei da segregação volta a aplicar-se: a travessia pela ponte é só para brancos”