Frases de Gerhard Richter

Gerhard Richter é um pintor alemão.

Crescendo debaixo do Nacional-Socialismo e viveu durante mais 16 anos debaixo do comunismo da Alemanha Oriental antes de se mudar para a Alemanha Ocidental, em 1961. Entre 1952 e 1957 estudou na Kunstakademie de Dresa nova fase na sua carreira no difícil meio artístico que se desenvolveu em Colónia e Düsseldorf na década de 1960. Mudou-se para Düsseldorf onde trabalhou como técnico de fotografia num laboratório. De 1961 a 1964, estudou na Staatliche Kunstakademie de Düsseldorf. Neste cenário descobriu o expressionismo abstracto e uma série de tendências avant-garde formando laços de amizade com outros artistas da sua geração, como Sigmar Polke. Identificavam-se como artistas alemães pop, mas foram também, por um breve período, iniciadores de uma variante satírica do pop a que chamavam "realismo capitalista".

Em 1962 iniciou pinturas que fundiam a iconografia jornalística e retratos de família com um realismo austero baseado na fotografia. Richter estabeleceu o seu percurso através de um enredo de "ismos" que prosperavam à sua volta.

A primeira exposição individual de Richter foi realizada numa loja de móveis , em Düsseldorf, em 1963. Nesta exposição o artista apresentou pela primeira vez o estilo fotografia-pintura, tendo utilizado fotografias de paisagens, retratos e naturezas-mortas como base para as suas pinturas. O artista esborratou as imagens ou objectos apresentados, afastando-se da pintura figurativa tradicional, de forma a diferenciar a pintura da fotografia. Em 1967, Richter ganhou o prémio de arte Junger Westen da cidade de Recklinghausen na Alemanha. Foi nesta altura que Richter começou a sua fase "construtivista" que incluiu trabalhos como Color Charts, Inpaitings, Gray Paintings e Forty-eight Portraits, assim como o trabalho com espelhos.

No início da década de 1970 evoluiu para uma pintura monocromática sóbria que evocava a corrente minimalista, mas com uma diferença significativa no que respeita ao objectivo e ao sentimento. No final da década de 1970 e início da década de 1980, as pinturas sobre tela de cores brilhantes e ousadamente delineadas sugeriam mas também diferiam da pintura pirotécnica neo-expressionista que estava então em voga. Em toda a sua carreira, Richter cultivou no seu trabalho um modo subtilmente romântico e aparentemente antimodernista.

Em 1988, Richter produziu um ciclo de 15 pinturas a preto e branco intituladas October 18, 1977, baseado em fotografias de imprensa sobre o grupo Baader-Meinhof - um bando de radicais alemães que morreram numa prisão de Estugarda naquela data em circunstâncias trágicas e altamente controversas. Este grupo de pinturas marca um ponto de viragem na carreira de Richter.

Não tão conhecidos mas não menos visualmente revolucionários são impressões e objectos que produz em edições de algumas centenas, dando àqueles que não têm acesso aos níveis elevados do mercado da arte a possibilidade de adquirir um trabalho de um dos mais notáveis artistas do século XX.

Sob todos os aspectos na sua arte, Richter assumiu uma distância céptica de vanguardistas e conservadores no que respeita ao que deveria ser a pintura, escolhendo, em vez disso, testar os limites do que ele como artista poderia criar fora das convenções formais e do legado ideológico contraditório. O resultado, paradoxalmente, tem sido a mais completa "desconstrução" dessas convenções e, ao mesmo tempo, um dos mais convincentes exemplos de renovada vitalidade na pintura dos finais do século XX e inícios do século XXI.

A produção artística de Gerhard Richter pode ser inserida em três categorias: figurativa, isto é, todas as pinturas são baseadas na fotografia ou na natureza; construtivista, trabalho mais teorético como tabelas de cor, painéis de vidro e espelhos; e abstracta, quase todo o trabalho realizado desde 1976 excepto naturezas-mortas e paisagens.

A variedade no seu trabalho não indica uma falta de interesse pela realidade mas uma grande confiança ao apresentar modelos diferentes de forma a transmitir isso mesmo. De facto, a começar pelo seu primeiro trabalho, Richter tem facilmente combinado, nas suas pinturas, tanto a figuração como a abstracção. Richter tem um corpo de trabalho importante no campo da pintura, mas fez também peças com vidros e espelhos além do seu Atlas, uma colecção de imagens fotográficas por ele recolhidas, sendo que muitas delas serviram de base para as suas pinturas foto-realistas.

Em 1972, o trabalho de Richter foi escolhido para representar a Alemanha na Bienal de Veneza, onde apresentou o trabalho 48 Portraits. Nesse mesmo ano, participou na Documenta de Kassel na Alemanha, onde expôs novamente em 1977, 1982 e 1987. A sua primeira exposição retrospectiva aconteceu no Kunsthalle em Bremen de 1976, onde apresentou uma selecção de trabalhos realizados entre 1962 e 1974. Em 1988 teve a sua primeira exposição retrospectiva no EUA no Museu de Arte Contemporânea de Chicago .

Richter é professor na Staatliche Kunstakademie de Düsseldorf desde 1971. Em 1983, o artista mudou-se para Colónia, onde reside.

Em 2009, a sua obra Claudius, avaliada em R$ 3,6 milhões, foi apreendida pela Receita Federal do Brasil no Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas, São Paulo, devido a entrada no país com documentos falsos. Em 27 de abril de 2010 foi doada ao Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e desde então integra o novo acervo de arte contemporânea do Iphan, instalado no Paço Imperial no Rio de Janeiro. Wikipedia  

✵ 9. Fevereiro 1932
Gerhard Richter photo
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Gerhard Richter: Frases em inglês

“My concern is never art, but always what art can be used for.”

undated quotes, The Daily Practice of Painting, Writings (1962-1993)

“To me, grey is the welcome and only possible equivalent for indifference, noncommitment, absence of opinion, absence of shape. But grey, like formlessness and the rest, can be real only as an idea, and so all I can do is create a colour nuance that means grey but is not it. The painting is then a mixture of grey as a fiction and grey as a visible, designated area of colour.”

Quote of Richter on his 'Grey Paintings', in a letter to nl:Edy de Wilde, 23 February 1975; as cited on collected quotes on the website of Gerhard Richter: on 'Grey-paintings' https://www.gerhard-richter.com/en/quotes/subjects-2/grey-paintings-9
1970's
Variante: It [grey color] makes no statement whatever... It has the capacity that no other color has, to make 'nothing' visible. To me grey is the welcome and only possible equivalent for indifference, non-commitment, absence of opinion, absence of shape (note 99).... but, grey like formlessness and the rest, can be real only as an idea.... The painting is then a mixture of grey as a fiction and grey as a visible, designated area of color.

“Art is the highest form of hope.”

in text for catalogue of documenta 7, Kassel, 1982; as cited on collected quotes on the website of Gerhard Richter: 'on Art' https://www.gerhard-richter.com/en/quotes/art-1
1980's

“The 'Grey Pictures' were done at a time when there were monochrome paintings everywhere. I painted them nonetheless... Not Kelly, but Bob Ryman, Brice Marden, Alan Charlton, Yves Klein and many others.”

In an interview with Benjamin H.D. Buchloch, 1986
Richter was asked about his 'Monochrome Grey Pictures and Abstract Pictures' and their connection with the artists Yves Klein and Ellsworth Kelly.
1980's

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