“E chegada no mundo-escrevia em 1948- a hora de reformarmos a sociedade, a humanidade, não politicamente, que nada adianta; mas socialmente, que é tudo.” Afonso Henriques de Lima Barreto livro O Cemitério dos Vivos página 48" O Cemitério dos Vivos
“O aparecimento de meu primeiro livro não me deu grande satisfação. Esperava que o atacassem, que me descompusessem e eu, por isso, tendo o dever de revidar, cobraria novas forças; mas tal não se deu; calaram-se uns e os que dele trataram o elogiaram. É inútil dizer que nada pedi” Afonso Henriques de Lima Barreto livro O Cemitério dos Vivos página 48 O Cemitério dos Vivos
“Poderia alongar-me mais na descrição dos doentes que me cercam. Mas a loucura tem tantos pontos de contacto de um individuo para outro, que seria arriscar tornar-me fastidioso se quizesse descrever muitos doentes” Afonso Henriques de Lima Barreto livro O Cemitério dos Vivos página 63 O Cemitério dos Vivos
“Ôntem, matou-se um doente, enforcando-se. Escrevi nas minhas notas :suicidou-se no pavilhão um doente. O dia está lindo. Se voltar a terceira vez aqui, farei o mesmo. Queira Deus que seja o dia tão belo como o de hoje” Afonso Henriques de Lima Barreto livro O Cemitério dos Vivos página 69 O Cemitério dos Vivos
“Não amei nunca, nem mesmo minha mulher que é morta e pela qual não tenho amor, mas remorso de não tê-la compreendido, mais devido à oclusão muda do meu orgulho intelectual; e tê-la-a amado certamente, se tão estúpido sentimento não tivesse feito passar por mim a única alma e pessoa que me podiam inspirar tão grave pensamento” Afonso Henriques de Lima Barreto livro O Cemitério dos Vivos página 68 O Cemitério dos Vivos