“Ao querermos, enganamo-nos muitas vezes. Mas quando nunca queremos, enganamo-nos sempre.”

“A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos.”

Rousseau

“Sentia o paradoxo cruel pelo qual nos enganamos sempre duas vezes em relação aos seres que amamos: em seu favor primeiro e em seguida em seu detrimento”

Albert Camus livro A morte feliz

Tradução de "La morte heureuse", Nova Fronteira, 3° ed. 2018.

“Creio também que, nisto como em tudo, as frases nos enganam, porque a linguagem nos impõe mais lógica do que tem muitas vezes a vida; e que o que há de mais precioso em nós é o que permanece informulado.”

André Gide (1869–1951)

"Os frutos da Terra" - página 194, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas
Os frutos da Terra (1897)

“As pessoa se enganam quando dizem que a ópera já não é o que costumava ser. Ela é o que sempre foi - e este é o problema.”

Noel Coward (1899–1973)

“Se somos livres todas as vezes que queremos entrar em nós mesmos, raramente nos acontece querermos entrar.”

Henri Bergson (1859–1941)

“O interior das famílias é muitas vezes perturbado por desconfianças, ciúmes e antipatias, e enganam-nos as aparências de satisfação, calma e cordialidade, fazendo-nos supor uma paz que não existe; poucas há que ganham em ser aprofundadas.”

Jean de La Bruyere (1645–1696)

“No convívio com sábios e artistas facilmente nos enganamos no sentido oposto: não é raro encontrarmos por detrás dum sábio notável um homem medíocre, e muitas vezes por detrás de um artista medíocre - um homem muito notável.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

“Muitas vezes é preciso, para servirmos os amigos, não acreditarmos em tudo o que eles dizem, nem fazer sempre o que eles querem.”

Madeleine Scudéry

“Para o filósofo não há nunca os cegos que não querem ver, há sempre os cegos que não podem ver.”

Agostinho da Silva (1906–1994)

“Quando falam de sustentabilidade, muitas das vezes não sei se querem: transformar árvores em dinheiro ou dinheiro em árvores.”

Valter Bitencourt Júnior