“a eternidade tínhamos nos olhos e nos lábios;” William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês Antônio e Cleópatra [com índice ativo]
“Respondeu-lhe com um beijo, como se o beijo fosse um registo notarial; tinha a língua como assinatura, e mordeu-lhe o lábio que sangrou como lacre derretido.” João Morgado (1965) escritor português Fonte: Diário dos Imperfeitos
“A minha boca respirava da sua boca e os meus dentes, nos seus lábios, mordiam-lhe um beijo até sangrar.” João Morgado (1965) escritor português Fonte: Diário dos Infiéis
“As mais doces palavras são as que se expressam mais com os olhos do que com os lábios.” Amado Nervo (1870–1919)
“O sabor do beijo resvala entre o lábio e dente, entre vida e morte. Lâmina e veludo, qual dos dois no beijo a gente toca? Asfixiação boca-a-boca: isso é o beijo.” Mia Couto (1955)
“Um beijo com sabor a papel mascado. (…) Certos primeiros beijos podem sacudir a nossa vida. Mesmo quando recusamos confessá-lo, é assim mesmo. Esses primeiro beijos apanham-nos em cheio sem nos prevenirem.” Marc Levy (1961) Le premier jour
“Os seus lábios encontraram os lábios dele e ai se ficaram, quentes, como quem regressa casa depois de emigrado cem anos e acende a lareira; um fogo doce onde ardem todas as agruras esquecidas do caminho e se festeja a júbilo da chegada. Foi o beijo mais doce de todos os beijos.” João Morgado (1965) escritor português Fonte: Diário dos Imperfeitos