“Não sei por que, sorri de repente. E um gosto de estrela me veio na boca.”

"Noturno" in: Mario Quintana: poesia completa [em um volume] - página 204, Mário Quintana, Tânia Franco Carvalhal - Nova Aguilar, 2005, ISBN 978‐85‐210‐0087‐7 - 1019 pp.
Frases e Poemas

Obtido da Wikiquote. Última atualização 5 de Julho de 2023. História
Tópicos
boca , estrela , gosto , veio , repente , seis
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Mário Quintana 396
Escritor brasileiro 1906–1994

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“Eis que de repente vejo que não sei nada.”

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“Não! Não sei onde você andou com essa boca!”

Jamelão (cantor) (1913–2008) cantor brasileiro

Jamelão, o cantor mangueirense conhecido pelo mau humor; como citado em Revista Veja http://veja.abril.com.br/160604/vejaessa.html, Edição 1858 . 16 de junho de 2004

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“Soneto de separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.”

Vinícius de Moraes (1913–1980) cantor, poeta, compositor e diplomata brasileiro

Variante: De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

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