“Ó Portugal, hoje és nevoeiro…”

—  Fernando Pessoa , livro Mensagem

Poema "Nevoeiro", verso 13
Mensagem

Obtido da Wikiquote. Última atualização 14 de Dezembro de 2023. História
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hoje , nevoeiro
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Fernando Pessoa 931
poeta português 1888–1935

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“NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
define com perfil e ser
este fulgor baço da terra
que é Portugal a entristecer –
brilho sem luz e sem arder,
como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ância distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…

É a Hora!”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Mensagem - Poemas Esotéricos
Variante: NEVOEIRO Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil e ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer — Brilho sem luz e sem arder Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a hora! Valete, Fratres. 10-12-1928

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“Hoje? Eu hoje sou a distância entre mim e a que sou hoje.”

Do livro: Permita-se

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“Hoje me exige hoje mesmo.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

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