Frases de Thomas Pynchon
página 4

Thomas Ruggles Pynchon, Jr. é um escritor americano, conhecido principalmente por seus livros longos e complexos - às vezes com centenas de personagens e dezenas de histórias paralelas -, Thomas é um dos principais expoentes do romance pós-moderno, juntamente com William Gaddis, John Barth, Donald Barthelme, Don Delillo e Paul Auster.

Ganhador do National Book Awards, seu nome é constantemente citado como concorrente ao Nobel de Literatura. Em 1988, foi premiado pela Fundação MacArthur. O crítico literário Harold Bloom nomeou Pynchon um dos quatro romancistas anglófonos "canonizáveis" de seu tempo - ao lado de Don DeLillo, Philip Roth e Cormac McCarthy.

Sua ficção abrange diversos campos, como física, matemática, química, filosofia, parapsicologia, história, mitologia, ocultismo, música pop, quadrinhos, cinema, drogas e psicologia, unindo-os de maneira picaresca, humorística, absurda, poética e sombria. A preocupação central da obra de Pynchon é explorar a acumulação e a inter-relação entre estes diferentes conhecimentos, que resultariam em uma realidade entrópica tangível apenas pela paranóia.

Ele também é conhecido pela reclusão em que vive, o que gerou diversos rumores sobre sua real identidade. Nunca concedeu entrevistas e as únicas fotos conhecidas dele datam de sua juventude. Wikipedia  

✵ 8. Maio 1937
Thomas Pynchon: 135   citações 0   Curtidas

Thomas Pynchon frases e citações

“Uma geração atrás, o número cada vez menor de nascimentos de crianças vivas entre os herero era um assunto de grande interesse para os médicos de toda a África meridional. Os brancos preocupavam-se, de tal modo como se o gado estivesse atacado de peste bovina. Uma coisa desagradável, ver a população subjugada diminuindo daquele jeito anos após ano. O que é uma colônia sem seus nativos de pele escura? Que graça tem, se todos eles vão morrer? Apenas uma ampla extensão de deserto, sem criadas, sem trabalhadores rurais, sem operários para a construção civil e as minas - peraí, um minuto, é ele sim, Karl Marx, aquele velho racista manhoso, escapulindo de fininho, com os dentes trincados, sobrancelhas arqueadas, tentando fazer de conta que é só uma questão de Mão-de-Obra Barata e Mercados Internacionais… Ah, não. Uma colônia é muito mais que isso. A colônia é a latrina da alma européia, onde o sujeito pode baixar as calças e relaxar, gozando o cheiro de sua própria merda. Onde ele pode agarrar sua presa esguia rugindo com todas as forças sempre que lhe der na veneta, e beber-lhe o sangue com prazer incontido. Não é? Onde ele pode chafurdar, em pleno cio, e entregar-se a uma maciez, uma escuridão receptiva de braços e pernas, cabelos tão encarapinhados quanto os pêlos de sua própria genitália proibida. Onde a papoula, o cânhamo e a coca crescem luxuriantes, verdejantes, e não com a cores e o estilo da morte, como a cravagem e o agárico, as pragas e os fungos nativos da Europa. A Europa cristã sempre foi morte, Karl, morte e repressão. Lá fora, nas colônias, pode-se viver a vida, dedicar-se à vida e à sensualidade em todas as suas formas, sem prejudicar em nada a Metrópole, nada que suje aquelas catedrais, estátuas de mármore branco, pensamentos nobres… As notícias nunca chegam lá. Os silêncios aqui são tão amplos que absorvem todos os comportamentos, por mais sujos e animalescos que sejam…”

Gravity's Rainbow

Thomas Pynchon: Frases em inglês

“Politics is a kind of engineering isn't it. With people as your raw material.”

Thomas Pynchon livro V.

Fonte: V. (1963), Chapter Nine, Part II, Mondaugen

“The man's thirst for guilt was insatiable as the desert's for water.”

Thomas Pynchon livro Gravity's Rainbow

Gravity's Rainbow (1973)

“Each will have his personal Rocket.”

Thomas Pynchon livro Gravity's Rainbow

Gravity's Rainbow (1973)

“Death glided by, shadowless, among the empties on the grass.”

Thomas Pynchon livro The Crying of Lot 49

The Crying of Lot 49 (1966)

“"Run away with me," said Roseman when the coffee came.
"Where?" she asked. That shut him up.”

Thomas Pynchon livro The Crying of Lot 49

Fonte: The Crying of Lot 49 (1966), Chapter 1

“Let me be unambiguous. I prefer not to be photographed.”

Phone call to CNN as reported in a CNN article (5 June 1997) http://cgi.cnn.com/US/9706/05/pynchon/