“A liberdade real só há-de perder-se com a vida!”
D. Sebastião; citado em "Historia de Portugal nos seculos XVII e XVIII", por Rebello da Silva, Vol. I (1860), p. 237.
Sebastião , apelidado de "o Desejado" e "o Adormecido", foi o Rei de Portugal e Algarves de 1557 até sua morte. Era filho de João Manuel, Príncipe de Portugal, e Joana da Áustria. Ele ascendeu ao trono aos três anos após a morte de seu avô o rei João III, com uma regência sendo instaurada durante sua minoridade, liderada primeiro por sua avó a rainha Catarina da Áustria e depois por seu tio-avô o cardeal Henrique de Portugal.
Sebastião assumiu a governo aos catorze anos de idade em 1568, manifestando grande fervor religioso e militar. Solicitado a cessar as ameaças às costas portuguesas e motivado a reviver as glórias da chamada Reconquista, decidiu montar um esforço militar em Marrocos, planeando uma cruzada, após Mulei Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono. A derrota na Batalha de Alcácer-Quibir em 1578 levou ao desaparecimento de Sebastião em combate e da nata da nobreza, iniciando a crise dinástica de 1580 que levou à perda da independência para a Espanha e ao nascimento do mito do Sebastianismo.
“A liberdade real só há-de perder-se com a vida!”
D. Sebastião; citado em "Historia de Portugal nos seculos XVII e XVIII", por Rebello da Silva, Vol. I (1860), p. 237.
D. Sebastião, em resposta à observação que seriam todos mortos se não se rendessem; citado em "História de Portugal: Volume 2", de Joaquim Pedro Oliveira Martins, Livraria Bertrand (1879), página 49.
“O do céu, se nossas obras o merecerem.”
D. Sebastião, em resposta à pergunta de seu vassalo, "E agora, que remédio teremos, senhor?", frente ao massacre; citado em "Historia de Portugal nos seculos XVII e XVIII", por Luiz Augusto Rebello da Silva, Volume I (Imprensa nacional, 1860), p. 237.