Frases de Mangabeira Unger

Roberto Mangabeira Unger é um filósofo e teórico social brasileiro. Por duas vezes foi ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil.

Em 1971, tornou-se um dos mais jovens professores da Universidade Harvard. Sua obra de filosofia, teoria social e direito é citada por intelectuais do porte de Jurgen Habermas, Richard Rorty, Cui Zhiyuan e Perry Anderson. Segundo este último, Mangabeira Unger, "como Edward Said ou Salman Rushdie, faz parte daquela constelação de intelectuais do Terceiro Mundo, ativa e eminente no Primeiro Mundo, sem ser assimilada por ele, cujo número e influência estão destinados a crescer". Para Anderson, Unger é "uma mente filosófica do Terceiro Mundo que vira a mesa para se tornar um sintetizador e profeta do primeiro mundo".

Paralelamente ao desenvolvimento de seu projeto teórico, Mangabeira tem atuado na política brasileira desde a abertura política durante o regime militar, na década de 1970. Em 2007, após ter sido um crítico do primeiro mandato do presidente Lula, passou a integrar o ministério do governo federal, em outubro de 2007 e permaneceu até junho de 2009 como ministro de Assuntos Estratégicos. Ao ser nomeado por Lula em 2008, antes de assumir a coordenação do Plano Amazônia Sustentável, declarou:

Em 2009, deixou a Secretaria de Assuntos Estratégicos para retornar às suas atividades em Harvard. Em fevereiro de 2015, foi novamente convidado a chefiar a SAE no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Em 14 de setembro de 2015 pediu para deixar o cargo, levando o ministério a ser extinto.

✵ 24. Março 1947
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Mangabeira Unger Frases famosas

“Quem acha natural que o desenvolvimento da Amazônia seja assumido por um Ministério do Meio Ambiente simplesmente não entende que a Amazônia é mais do que uma floresta. Um Ministério de Meio Ambiente carece dos instrumentos para lidar com todos os muitos problemas de transporte, energia, educação e indústria que são necessários para formular e implementar um programa abrangente de desenvolvimento.”

Em 16 de maio de 2008, apoiando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na escolha do seu nome para coordenar o Plano Amazônia Sustentável (PAS)
Fonte: [pt, http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/05/16/mangabeira_diz_que_lula_agiu_certo_ao_lhe_confiar_coordenacao_do_plano_amazonia_sustentavel-427421435.asp, O Globo Online]

“Ele demonstrou uma das qualidades mais importantes da vida pública, que é a capacidade de ser despojado. Obama é uma pessoa de idealismo refinado e contido, não é espalhafatoso. Essas qualidades, que são características da nobreza moral, nunca devem ser interpretadas como frieza.”

Em 4 de novembro de 2008, em um comentário feito ao Estadão Online, sobre, naquele momento, o quase presidente eleito Barack Obama, seu ex-aluno na Universidade de Harvard"
Fonte: [pt, http://www.estadao.com.br/internacional/not_int272010,0.htm, Estadão Online]

“Uma candidatura de oposição precisa desmascarar o presidente e mostrar quem ele é.”

Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/030997/p_015.html

Mangabeira Unger: Frases em inglês

“In history obedience rarely pays; what pays is defiance.”

Roberto Mangabeira Unger livro The Left Alternative

Fonte: The Left Alternative (2009), p. 8

“Here, then, is another way to understand the intentions of the social theoretical project that this critical analysis of the contemporary situation of social thought prepares and suggests. Philosophical disputes about the social ideal have increasingly come to turn on an unresolved ambivalence toward the naturalistic premise, an incomplete rebellion against it. The visionary imagination of our age has been both liberated and disoriented. It has been liberated by its discovery that social worlds are contingent in a more radical sense than people had supposed; liberated to disengage the ideas of community and objectivity from any fixed structure of dependence and dominion or even from any determinate shape of social life. It has also, however, been disoriented by a demoralizing oscillation between a trumped-up sanctification of existing society and would-be utopian flight that finds in the land of its fantasies the inverted image of the circumstance it had wanted to escape; disoriented by the failure to spell out what the rejection of the naturalistic view means for the vision of a regenerate society. The social theory we need must vindicate a modernist—that is to say, a nonnaturalistic—view of community and objectivity, and it must do so by connecting the imagination of the ideal with the insight into transformation.”

Fonte: Social Theoryː Its Situation and Its Task (1987), p. 47

“[T]he project of the modernist visionary: the search for individual and collective empowerment through the dissolution of the prewritten social script.”

Fonte: False Necessityː Anti-Necessitarian Social Theory in the Service of Radical Democracy (1987), p. 22

“Philosophy is a concentrated deployment of the transgressing facilities of the mind.”

Roberto Mangabeira Unger livro The Self Awakened: Pragmatism Unbound

Fonte: The Self Awakened: Pragmatism Unbound (2007), p. 30

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