Jean de La Bruyere: Citações em tendência (página 3)

“Um homem que acaba de arranjar um emprego já não faz uso do espírito e da razão para regrar a sua conduta e as suas atitudes perante os outros: toma de empréstimo a regra do seu posto e da sua situação; donde o esquecimento, a altivez, a arrogância, a dureza e a ingratidão.”

“O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.”

“Somos tão responsáveis por amar sempre como o somos por nunca amar.”

“O escravo apenas tem um senhor, o ambicioso tem tantos quantos lhe puderem ser úteis para vencer.”

“No amor, o logro vai quase mais longe do que a desconfiança.”

“Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.”

“A morte só vem uma vez, mas se faz sentir em todos os momentos da vida.”

“Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais: máxima usada e trivial, que todo o mundo sabe e que ninguém pratica.”

“O culpado da revelação de um segredo é sempre quem o confiou.”

“O medo é um impulso da alma, que se sacode ou cede diante do perigo real ou imaginário.”

“A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro.”

“O prazer da crítica nos tira aquele de sentir vivamente coisas muito belas.”

“A glória ou o mérito de certos homens é de escrever bem; de outros, é de não escrever.”

“De um homem que não ama mais, uma mulher esquece até mesmo os favores que ele lhe fez.”

“Tão ridículo é fugir da moda como enfrentá-la.”

“É preciso um espírito especial para se fazer fortuna, sobretudo uma grande fortuna; não se trata nem do espírito bom nem do belo, nem do grande nem do sublime, nem do forte nem do delicado; não sei precisamente de qual se trata, e espero que alguém me possa esclarecer a tal respeito.”

“Não construas estátuas aos vossos heróis, é melhor erguer estátuas ás vossas vítimas.”

“A maioria das mulheres quase não têm princípios: conduzem-se pelo coração e, quanto aos seus costumes, dependem daqueles a quem amam.”

“O amor e a amizade excluem-se mutuamente.”