François de La Rochefoucauld: Citações em tendência (página 18)

“O que o homem superior procura está dentro dele mesmo; o que o homem medíocre procura está nos outros.”

“Geralmente os espíritos medíocres condenam tudo o que está para além do seu alcance.”

“Por mais que falem bem de nós, não nos ensinam nada de novo.”

“A bondade natural, que se gaba de ser tão sensível, é muitas vezes abafada pelo mais insignificante interesse.”

“Há falsidades disfarçadas que simulam tão bem a verdade, que seria um erro pensar que nunca seremos enganados por elas.”

“Se quiser ter inimigos, sobreponha-se aos seus amigos; se quiser ter amigos, deixe que seus amigos se sobreponham a você.”

“O silêncio é o partido mais seguro de quem desconfia de si mesmo.”

“O que faz com que os amantes nunca se entediem de estar juntos é o falar sempre de si próprios.”

“Acontece com certas qualidades o mesmo que com os sentidos: quem está privado não os pode perceber nem compreender.”

“O homem verdadeiramente honesto é aquele que não se ofende com nada.”

“Ninguém deve ser elogiado pela sua bondade quando não tem força para ser mau.”

“No amor, quem se cura primeiro é quem fica mais bem curado.”

“Só as pessoas que têm firmeza são capazes de verdadeira doçura; as que parecem doces não têm geralmente senão fraqueza, que se converte facilmente em azedume.”

“Não há disfarce capaz de ocultar o amor quando ele existe, ou de simulá-lo quando deixa de existir!”

“Não há homem que tenha menos razão do que aquele que não tolera a ideia de não ter razão.”

“Atormentamo-nos menos para ser felizes do que para mostrarmos que o somos.”

“O ciúme é o maior de todos os males e o que menos compaixão desperta nas pessoas que o causam.”

“Pode dizer-se que os vícios nos esperam, no decurso da nossa vida, como hospedeiros em cujas casas devemos sucessivamente alojar-nos; mas duvido que a experiência no-los fizesse evitar se nos fora permitido percorrer duas vezes o mesmo caminho.”

“Há várias espécies de curiosidade: uma, que nos vem do interesse, leva-nos a querer aprender o que nos pode ser útil, e a outra, que nos vem do orgulho, leva-nos a querer saber o que os outros ignoram.”