Fernando Henrique Cardoso: Brasil

Fernando Henrique Cardoso é Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil. Explore frases interessantes em brasil.
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“É preciso uma pitada de candomblé para poder governar e entender esse imenso Brasil.”

Em encontro com empresários no qual revelou que quando e se deixar a Presidência vai escrever um livro de cunho sócio-antropológico sobre o país.
Revista Veja http://veja.abril.com.br/200897/p_015.html

“Nosso governo é de gente que está se matando pelo Brasil.”

Fernando Henrique Cardoso, presidente da República e chefe dos tucanos camicases
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/061200/vejaessa.html, Edição 1 678 - 6 de dezembro de 2000.

“São farsantes, falsários e pessoas que o Brasil custou a expulsar da vida pública.”

Fernando Henrique Cardoso, presidente da República, sobre os responsáveis pelo dossiê que lhe atribuiu a sociedade de uma empresa nas Ilhas Cayman
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/231298/p_012.html de 23/12/98

“Ninguém recomenda nada ao presidente da República. O presidente está preocupado em governar o Brasil, e não com futricas.”

Fernando Henrique Cardoso, presidente da República, respondendo ao presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, que recomendara uma reforma ministerial pós-eleitoral
"Se ele não quer me ouvir, que ouça o recado das urnas. Há três anos, eu venho lhe enviando cartas sobre corrupção no governo."
ACM, em resposta ao presidente
Fonte: Revista Veja, Edição 1 670 - 11/10/2000 http://veja.abril.com.br/111000/vejaessa.html

“Deus fez o mundo em sete dias. Para refazer o Brasil, um pobre mortal, como eu, precisaria de sete anos.”

Em 1996, dissertando sobre as reformas iniciadas em seu governo
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul (acervo) http://paginasmemoria.cruzeirodosul.inf.br/paginas/1996/07/03/19960703026891ger00600cruz.jpg

“Eu nasci numa família muito ligada à política. Agora, eu depois me rebelei contra isso, inclusive eu fui para a Universidade e praticamente só fazia estudar, essa coisa toda. Eu diria que… mais tarde eu voltei a me preocupar com a questão política, quando já era, enfim, depois da adolescência, quando tava na Universidade ainda, mas daí eu fui para a Esquerda, né, então eu tinha ligação com o pessoal do Partido Comunista. Na época eu ajudei, eu escrevia pra revista brasiliense que era do Caio Prado e do Elias Chaves Neto, e essa não era do Partido Comunista, mas era ligada, tendência. E eventualmente para o jornal Fundamentos, esse sim, era do Partido Comunista. Até que veio a questão da Hungria, a invasão da Hungria, o relatório Khrushchov, então pá, acabou tudo isso. E eu passei um longo período, enfim, outra vez, voltando só para os estudos. E depois eu, de alguma maneira, fui engolfado pela política por causa do regime militar; porque fui, enfim, obrigado a sair do Brasil. Eu não estava ligado a nenhum partido naquela ocasião. Meu pai tinha sido deputado federal pelo PTB, pelo partido trabalhista. Eu conhecia as pessoas e tal, mas eu não estava em nada disso. Eu estava na Universidade, querendo modernizar a Universidade e veio o golpe. No começo eu nem imaginei que fosse acontecer alguma coisa de mais grave, mas como eu tinha muita presença nas lutas da Universidade, eu era membro do conselho universitário, tinha sido eleito contra a direita universitária e tal, eles achavam que isso significaria alguma ligação de outra natureza e eu fui obrigado a sair do Brasil. Aí, exílio, ditadura. Então, isso é o que me levou, de novo, a ter uma participação mais ativa na política.”

Brado Retumbante: Memória das Diretas — 21 de outubro de 2014
Vídeo no YouTube: youtube.com/watch?v=2RE5l0NVK_0