“Não era feliz. Melhor: era tão feliz quanto qualquer outro.” Daniel Pellizzari Em Ovelhas Que Voam Se Perdem No Céu (2001)
“Ninguém encosta uma arma na cabeça de outra pessoa e a obriga a viver de escrever. Por isso, não dá para a gente encostar a arma na cabeça dos outros e dizer: 'Paga minhas contas. Compra meu livro'.” Daniel Pellizzari Durante debate no festival Londrix. (2005) De livros , De pessoas
“Uma das obrigações mínimas de qualquer escritor com um mínimo de vergonha na cara é ter um domínio técnico razoável, que lhe permita fazer o que quiser, quando quiser, do modo mais adequado. Prosa espontânea e sincera? Escritores são, acima de qualquer outra coisa, mentirosos profissionais. Compassivos, sim. Altruístas, pode ser. Visionários, vá lá. Mas sempre mentirosos, sempre maquiavélicos, sempre com domínio de seu texto. A sinceridade pode ficar para panfletos ou, caso o sujeito tenha a inclinação, para o confessionário (religioso ou laico, excluindo-se das possibilidades as mesas de bar). Já a espontaneidade não consigo imaginar para quê serviria, seja na literatura ou fora dela. Constranger as testemunhas, talvez.” Daniel Pellizzari De idade , Cara , Literatura , Sinceridade