Blaise Pascal: Citações em tendência (página 5)

“Fazer troça da filosofia, é, na verdade, filosofar.”

“Quando a paixão nos domina esquecemos o dever.”

“Nada há de bom nesta vida salvo a esperança de uma outra vida.”

“Nunca se pratica o mal tão plena e tão alegremente como quando praticado por um falso princípio de consciência.”

“Que grande quimera é o homem! Que confuso caos! Que misto de contradições! Juiz de todas as coisas, e não mais do que um mísero verme! Grande guardador e depositário da verdade e, contudo, um mero acervo de incertezas! Glória e escândalo do Universo!”

“A virtude de uma pessoa mede-se não por ações excepcionais, mas pelos hábitos cotidianos.”

“Jamais vivemos, mas esperamos viver; e, dispondo-nos sempre a ser felizes, é inevitável que jamais o sejamos.”

“Vivemos buscando o ruído que nos desvia de pensar na nossa CONDIÇÃO e que nos diverte.”

“Tudo o que sei é que devo morrer em breve; mas o que mais ignoro é essa mesma morte, que não saberei evitar.”

“O cosmos pode ser infinitamente maior do que o homem, mas um único ato de amor vale mais do que toda a massa do universo.”

“Eloquência positiva é aquele que persuade com doçura, não com violência, ou seja, como um rei, não como um tirano.”

“É sem dúvida um mal estar cheio de defeitos; mas é ainda um mal maior estar cheio deles e não querer reconhecer, porque é adicionar ainda uma ilusão voluntária.”

“O último esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassam.”

“O homem nasceu para o prazer: ele sente-o e não precisa de mais provas. Ele segue assim a razão, entregando-se ao prazer.”

“O poder dos reis funda-se na razão e na loucura do povo; muito mais, porém, na loucura.”

“A razão, por mais que grite, não pode negar que a imaginação estabeleceu no homem uma segunda natureza.”

“À medida que vamos tendo mais espírito, achamos que há mais homens originais. As pessoas vulgares não fazem distinções entre os homens.”

“Não nos sustentamos na virtude pela nossa própria força, mas pelo contrapeso de dois vícios opostos, como ficamos de pé em dois ventos contrários; tirai um desses vícios e cairemos no outro.”

“Quando se quer levar a virtude até seus extremos, de um lado e de outro, surgem vícios que nela se insinuam insensivelmente, em suas rotas insensíveis, do lado pequeno do infinito; e multidões de vícios se apresentam do lado grande do infinito, de modo que a gente se perde nos vícios e não vê mais a virtude. Cai-se na armadilha da própria perfeição.”