“A História é feita de máximos que só o são porque quando o foram não calhou haver outro ou pôde haver outro que os relativizasse.”

“Se duas pessoas se amam uma à outra, não pode haver final feliz.”

Ernest Hemingway (1899–1961)

“Um só bem pode haver no mal: a vergonha de tê-lo feito.”

Lucio Anneo Seneca (-4–65 a.C.)

“Pois pode haver revelação mais terrível de que se saber no momento presente? O fato de sobrevivermos ao choque só é possível porque o passado nos protege de um lado e o futuro de outro.”

Virginia Woolf livro Orlando: A Biography

Orlando

“Só poderia haver um encontro de seus mistérios se um se entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscíveis feita com a confiança com que se entregariam duas compreensões.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

“A maior miséria da vida humana (outros dirão outra), eu digo que é não haver neste mundo de quem fiar.”

Padre Antônio Vieira (1608–1697)

“A verdade «sou eu». Quando o outro disse «o Estado sou eu», disse a mesma coisa. Só que meteu a polícia para não haver dúvidas e outros a dizê-lo também.”

Vergílio Ferreira (1916–1996) escritor português

“No ponto de partida não pode haver outra verdade além desta: «penso, logo existo», esta é a verdade absoluta da consciência alcançando-se a si mesma.”

Sartre

“Assim como há uma rua Voluntários da Pátria, podia haver uma outra que se chamasse, inversamente, rua Traidores da Pátria.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

A Cabra Vadia
Fonte: A Cabra Vadia (novas confissões).: (novas confissões). - Página 155, de Nelson Rodrigues - Publicado por Eldorado, 1969 - 344 páginas

“Ninguém precisa se surpreender que Orlando tenha se sobressaltado, levado a mão ao coração e empalidecido. Pois pode haver revelação mais terrível do que constatar que este é o momento presente? Se sobrevivemos ao choque é apenas porque o passado nos protege de um lado e o futuro de outro.”

Virginia Woolf livro Orlando: A Biography

Orlando

“Mas deve haver algum jeito exato de contar essa história que começa e não sei se termina ou continua assim.”

Caio Fernando Abreu (1948–1996) escritor brasileiro