William Shakespeare: Citações em tendência (página 23)

“SONETO LXX
Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita.”

“A esperança de gozar cede apenas em prazer à esperança realizada.”

“Também há vermes nos sepulcros de mármore.”

“Esta consciência, que faz de todos nós cobardes.”

“(…) E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.”

“É preferível não ter amigos do que os ter mais nocivos que inimigos.”

“Muitas vezes, o silêncio da pura inocência persuade, quando as palavras malogram.”

“A mágoa profunda tem menos poder para atingir
O homem que dela faz troça, e não a carrega como um fardo.”

“A glória é como o círculo na água; nunca cessa de se dilatar até que, à força de se expandir, se perde no nada.”

“O curso do amor verdadeiro nunca fluiu suavemente.”

“Tem amigos quem nunca aos outros importuna.”

“Aquele que morre paga todas suas dívidas.”

“Com o passar do tempo, nós odiamos aquilo que frequentemente tememos.”

“Nestas linhas com o tempo crescerás. E enquanto nesta terra houver um ser, Meus versos vivos te farão viver.”

“Vivi muito tempo, e o caminho da minha vida perde-se nas folhas amarelas e secas.”

“Por que precisaríamos de amigos, se nunca tivéssemos necessidade deles? Seriam as criaturas mais inúteis do mundo (…) e se assemelhariam a esses instrumentos agradáveis que permanecem nos estojos, guardando consigo as suas harmonias.”

“É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor.”

“Antes amar quem só o mal me deseja a quem, fingindo o bem, só o mal me enseja.”

“As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha.”