Paul Valéry: Citações em tendência (página 7)

“Deus criou o homem e, não o achando bastante solitário, deu-lhe uma companheira para o fazer sentir melhor a sua solidão.”

“Não hesito em declarar: o diploma é o inimigo mortal da cultura.”

“Todas as atividades do espírito cessariam se os jovens ficassem, um dia, contentes com o que já existe.”

“Se o Estado é forte, esmaga-nos. Se é fraco, perecemos.”

“Só se pode chamar ciência ao conjunto de receitas que funcionam sempre. Tudo o resto é literatura.”

“Nenhuma nação gosta de considerar os seus infortúnios como seus filhos legítimos.”

“Um pintor não devia pintar o que vê, mas o que será visto.”

“Toda pessoa espera por um milagre - de sua mente, de seu corpo, de outras pessoas ou, simplesmente, dos acontecimentos.”

“Não vejo outra medida de um conhecimento que não o poder real que ele confere. Só sei o que sei fazer.”

“O espírito vive da diferença, o afastamento existe, a plenitude deixa-o inerte.”

“O assunto de uma obra é ao que se reduz uma obra ruim.”

“Um Estado é tanto mais forte quanto pode conservar em si mesmo o que vive e age contra ele.”

“Os meus versos têm o sentido que se lhes empresta.”

“A política baseia-se na indiferença da maioria dos interessados, sem a qual não há política possível.”

“A nuca é um mistério para a vista.”

“Um ciclone pode arrasar uma cidade, mas não consegue abrir uma carta.”

“Um homem de génio é aquele que mo transmite.”

“A saúde é o estado no qual as funções necessárias se cumprem insensivelmente ou com prazer.”

“O estado de espírito de negação precede frequentemente a ocasião de negar. Antes que tenhas falado, se me és antipático, a minha negação está pronta, digas o que disseres - pois é a ti que eu nego.”