Paul Valéry: Citações em tendência (página 5)

“A morte é a união da alma e do corpo, dos quais a consciência, o estado de alerta e o sofrimento são a desunião.”

“O leão é feito de carneiro assimilado.”

“Um homem sozinho está sempre em má companhia.”

“A ignorância oscila entre a extrema ousadia e a extrema timidez.”

“O homem é um animal encerrado no exterior da sua jaula. Agita-se fora de si.”

“A «felicidade», ideia animal. Essa palavra só tem sentido animal. O organismo feliz ignora-se.”

“Quando atingimos o objectivo, convencemo-nos de que seguimos o bom caminho.”

“O que há de melhor numa coisa nova é aquilo que satisfaz um desejo antigo.”

“A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.”

“O poder sem abuso perde o encanto.”

“Sou como uma pessoa honesta, visto nunca ter sido assassinado, roubado, violado, a não ser em imaginação. Não seria honesto sem estes crimes.”

“Os optimistas escrevem mal.”

“Um facto mal observado é mais pernicioso que um raciocínio errado.”

“Somos todos campos de batalha, nos quais se digladiam deuses.”

“Todos os homens sabem uma quantidade prodigiosa de coisas que ignoram saber. Sabermos tudo quanto sabemos? Essa simples investigação esgota a filosofia.”

“Sei que há um prazer violento que se chama gozar. Adivinhei-o noutros tempos, num momento de embriaguez… é quando a alma se conhece a si própria.”

“Meditar, em filosofia, é encaminharmo-nos do conhecido para o desconhecido, e aqui defrontar o real.”

“O nosso espírito é feito de desordem, acrescido de um desejo de ordenar as coisas.”

“A felicidade tem os olhos fechados.”