Paul Valéry: Citações em tendência (página 3)

“Toda a discussão reduz-se a dar ao adversário a cor de um tolo ou a figura de um canalha.”

“Um livro vale pelo número e pela novidade dos problemas que cria, anima ou reanima.”

“Nossos pensamentos mais importantes são os que contradizem nossos sentimentos.”

“Como fazer para não fazer nada? Não conheço no mundo nada mais difícil. É um trabalho de Hércules, um aborrecimento de todos os instantes.”

“A maioria ignora o que não tem nome; e a maioria acredita na existência de tudo o que tem um nome.”

“A fortuna aumenta a vida, na medida em que aumenta a possibilidade, que é a própria vida sentida. A vida é a conservação do possível.”

“Não há dúvida de que a fé existe; mas há que se perguntar com o que ela coexiste naqueles em que existe.”

“Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.”

“Um poema nunca está acabado, somente abandonado.”

“Dizem-nos por vezes - é um fato - inclinai-vos perante os fatos. Ou seja, acreditai. Acreditai porque aqui o homem não interveio.”

“O passado, mais ou menos fantástico, ou mais ou menos organizado posteriormente, age sobre o futuro com um poder comparável ao do próprio presente.”

“A ação é uma loucura passageira.”

“O poema - essa hesitação prolongada entre o som e o sentido.”

“Convicção - Palavra que permite pôr, com a consciência tranquila, o tom da força ao serviço da incerteza.”

“Todo aquele que participa de uma discussão defende duas coisas: uma tese e a si mesmo.”

“Todo o homem tem em si um ditador e um anarquista.”

“O amor é como a lua: quando cresce diminui.”

“O mundo só vale pelos radicais e só dura graças aos moderados.”

“A consciência reina e não governa.”