Mário Quintana: Citações em tendência (página 14)

“AS INDAGAÇÕES

A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.”

“INSCRIÇÃO PARA UM PORTÃO DE CEMITÉRIO

Na mesma pedra se encontram,
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce - uma estrela,
Quando se morre - uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
Ponham-me a cruz no princípio…
E a luz da estrela no fim!”

“A vida é louca, o mundo é triste: vale a pena matar-se por isso?”

“Um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.”

“Desconfia da tristeza de certos poetas. É uma tristeza profissional e tão suspeita como a exuberante alegria das coristas.”

“Se nunca nasceste de ti mesmo, dolorosamente, na concepção de um poema… estás enganado: Para os poetas não existe parto sem dor.”

“Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre… E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.”

“Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas.”

“Datilografia: escrita por batuque.”

“O mais difícil mesmo é a arte de desler.”

“O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.”

“O passado não reconhece o seu lugar: esta sempre presente.”

“Mau Humor
Os que metem uma bala na cabeça retiram-se deste mundo batendo com a porta.”

“O sossego interior, se queres atingi-lo, Não deixes coisa alguma incompleta ou adiada. Não há nada que dê um sono mais tranquilo Que uma vingança bem executada…”

“A M I Z A D E Quando o silêncio a dois não se torna incômodo.”

“Por isso é que os poemas têm ritmo - para que possas profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado.”

“Não Deixe De Ter Alguém Do Seu Lado Por Puro medo De Ser Feliz!”

“De um autor inglês do saudoso século XIX: O verdadeiro gentleman compra sempre três exemplares de cada livro: um para ler, outro para guardar na estante e o último para dar de presente.”

“Todo poema é uma aproximação”