Mário Quintana: Citações em tendência (página 12)

“Deixem o Outro Mundo em Paz! O Mistério está Aqui!”

“Hai-Kai da Palavra Andorinha
A palavra andorinha
Freme devagarinho
E some em silêncio…”

“O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.”

“O mundo do sonho é silencioso como o mundo submarino. Por isso faz bem sonhar.”

“Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus acredita na gente…”

“Deus criou este mundo. O homem, todavia, Entrou a desconfiar, cogitabundo… Decerto não gostou lá muito do que via… E foi logo inventando o outro mundo.”

“A vida é o dever que trouxemos para fazer em casa”

“E nunca me perguntes o assunto de um poema: um poema sempre fala de outra coisa.”

“Qual Ioga, qual nada! A melhor ginástica respiratória que existe é a leitura, em voz alta, dos Lusíadas.”

“Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado. Morri? Não. Ressuscitei.”

“Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito, feito a coisa fosse o projeto e tudo já nascesse satisfeito”

“Eu quero o mapa das nuvens e um barco bem vagaroso.”

“Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão”

“Como seriam belas as estátuas equestres se constassem apenas dos cavalos!”

“Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado; Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja”

“Das ilusões Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o. Com ele ia subindo a ladeira da vida. E, no entretanto, após cada ilusão perdida… Que extraordinária sensação de alívio!”

“Três Amores
Três amores… Quem me deu/Tão estranha sorte assim?/Três amores, tenho-os eu/E nenhum me tem a mim!”

“Como perdoar aos inimigos Perdoas… és cristão… bem o compreendo… E é mais cômodo, em suma. Não desculpes, porém, coisa nenhuma, Que eles bem sabem o que estão fazendo…”

“No retrato que me faço - traço a traço - Às vezes me pinto nuvem Às vezes me pinto árvore…”