Jules Renard: Citações em tendência (página 4)

“De nada serve morrer: é preciso morrer na devida altura.”

“Sê modesto! É o gênero de orgulho que menos desagrada.”

“A vida é curta, mas o tédio prolonga-a. Nenhuma vida é curta o suficiente para que o tédio nela não encontre o seu espaço.”

“Um pedante é um homem que digere mal intelectualmente.”

“O ofício das letras é, ainda assim, o único em que se pode não ganhar nada sem se cair no ridículo.”

“Quantas pessoas que se quiseram suicidar se contentaram em rasgar a própria fotografia!”

“A clareza é a delicadeza do homem de letras.”

“As águas verdes da memória, onde tudo cai. E é necessário remexer. Algumas coisas tornam a subir à superfície.”

“O sono é o cofre das recordações.”

“A prudência não passa de uma qualidade: não devemos transformá-la em virtude.”

“Nem toda a gente pode ser órfã.”

“A literatura é uma profissão em que se torna indispensável dar provas constantes de que se tem talento para convencer pessoas que não têm nenhum.”

“Devem-se ter grandes e gordas ilusões: tem-se menos dificuldade para as alimentar.”

“Os moralistas que louvam o trabalho fazem-me pensar nos palermas que foram ludibriados numa barraca de feira e que tentam fazer os outros entrarem ali de qualquer maneira.”

“Um mau estilo é um pensamento imperfeito.”

“Os ausentes fazem sempre mal em voltar.”

“A ironia é o pudor da humanidade.”

“É cômodo, um enterro: pode-se ter um ar aborrecido com as pessoas e elas tomam-no por tristeza.”

“Escrever é a única profissão em que ninguém é considerado ridículo se não ganhar dinheiro.”