Jules Renard: Citações em tendência (página 2)

“É assim tão certo que nascemos para viver?”

“Para ser original, basta imitar os autores que já não estão na moda.”

“A melhor saúde é não sentirmos a nossa saúde.”

“Quando se comete uma indiscrição, consideramo-nos quites recomendando ao outro que seja (…) mais discreto do que nós próprios o fomos.”

“Na vida os aborrecimentos não nos endediam; o que nos entedia é a falta de aborrecimentos.”

“Dando apenas ouvidos à sua coragem que nada lhe dizia, ele absteve-se de intervir”

“O objetivo é sermos felizes. Só lá chegamos lentamente. Isso exige um trabalho quotidiano.”

“Sono do justo! O justo não deveria conseguir dormir.”

“Se temes a solidão, não tentes ser justo.”

“É uma hipocrisia esforçarmo-nos para ser bons; temos de nascer bons ou então não vale a pena metermo-nos nisso.”

“A morte dos outros ajuda-nos a viver.”

“Acabamos sempre por desprezar os que são com demasiada facilidade da nossa opinião.”

“O amor é como uma ampulheta - o coração vai sendo preenchido à medida que o cérebro se esvazia.”

“A modéstia fica bem nos grandes homens. O que é difícil é não ser nada e, ainda assim, ser modesto.”

“Um livro desagrada-nos em tudo onde se nos assemelha.”

“A ironia é sobretudo uma brincadeira do espírito. O humor seria antes uma brincadeira do coração, uma brincadeira de sensibilidade.”

“As palavras são os trocos do pensamento. Há faladores que nos pagam em moedas de dez tostões. Outros, pelo contrário, dão-nos peças de ouro.”

“Se a castidade não é uma virtude, é, pelo menos, uma força.”

“Nunca estar satisfeito: toda a arte está nisso.”