“Tive que trabalhar duramente. Quem trabalha assim duramente conseguirá chegar igualmente longe.”
Fonte: Spence, Keith. O Livro da Música, SP: Círculo do Livro, 1991. p. 71
Johann Sebastian Bach foi um compositor, cravista, Kapellmeister, regente, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha.
Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de Kantor da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira. Absorvendo inicialmente o grande repertório de música contrapontística germânica como base principal de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os gêneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período Barroco.Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou lendária, sendo considerado o maior virtuoso de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX,através do compositor Felix Mendelssohn e desde então seu prestígio não cessou de crescer. Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, ganhando também o título de "Pai da Música", elogiado e estudado por grandes compositores como Mozart e Beethoven, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias de suas cantatas.
Wikipedia
“Tive que trabalhar duramente. Quem trabalha assim duramente conseguirá chegar igualmente longe.”
Fonte: Spence, Keith. O Livro da Música, SP: Círculo do Livro, 1991. p. 71
“Estude Bach! Aí você encontrará tudo.”
Study Bach. There you will find everything.
Johannes Brahms citado em "Johann Sebastian Bach: an introduction to his life and works" - Página 19, Russell Hancock Miles - Prentice-Hall, 1962 - 166 páginas
“Quando os anjos tocam para Deus, eles tocam Bach; entre si, tocam Mozart.”
"When the angels play for God they play Bach: to each other, they play Mozart."
Isaiah Berlin.
“O que tenho a dizer sobre a obra de Bach? Ouçam-na, toquem-na, amem-na – e calem-se!”
"Was ich zu Bachs Lebenswerk zu sagen habe: Hören, spielen, lieben, verehren und – das Maul halten!"
Albert Einstein; em resposta a um inquérito da revista alemã Illustrierten Wochenschrift, 1928.
“Where there is devotional music, God with his grace is always present.”
Bei einer andächtigen Musik ist allezeit Gott mit seiner Gnaden Gegenwart.
Annotation in a copy of the Calov Bible, cited from John Butt (ed.) The Cambridge Companion to Bach (Cambridge: Cambridge University Press, 1997), p. 256; translation from ibid., p. 46
Variante: The final aim and reason of all music is nothing other than the glorification of God and the refreshment of the spirit.
Variante: There's nothing remarkable about it. All one has to do is hit the right keys at the right time and the instrument plays itself.
Quoted in Ludwig Prautzsch Bibel und Symbol in den Werken Bachs, p. 7 http://books.google.co.uk/books?id=xaG9peANY9kC&pg=PA7&dq=teuflisches+%22Finis+und+Endursache+anders+nicht,+als+nur+zu+Gottes+Ehre+%22;translation from Albert Schweitzer (trans. Ernest Newman) J. S. Bach (New York: Dover, 1966), vol. 1, p. 167
Variante: Like all music, the figured bass should have no other end and aim than the glory of God and the recreation of the soul; where this is not kept in mind there is no true music, but only an infernal clamour and ranting.
“To the glory of the most high God alone, and that my neighbour may be educated thereby.”
Dem höchsten Gott allein zu Ehren,
Dem Nächsten draus sich zu belehren.
Epigraph to the Orgelbüchlein, cited from Carl Hermann Bitter Johann Sebastian Bach (Berlin: Ferdinand Schneider, 1865), vol. 1, p. 145; translation from Rush Rhees (ed.) Ludwig Wittgenstein: Personal Recollections (Oxford: Basil Blackwell, 1981), p. 182